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Soja: preços esperam confirmação de chuvas no Sul, que só estancariam as perdas

17 jan 2022, 8:36 - atualizado em 17 jan 2022, 8:40
Soja Agricultura Agronegócio
Os trabalhos de colheita da soja do Paraná avançam e podem revelar nos números da safra em quebra no estado mais afetado pela seca (Foto: ANeto)

Caso os mapas meteorológicos se confirmem para o Rio Grande do Sul e para a Argentina, as chuvas podem tirar algum sustento dos preços da soja em Chicago.

Enquanto as bolsas americanas ficam fechadas nesta segunda (17), pelo feriado de Martin Luther King, os traders põem no radar o clima esperado naquelas regiões olhando as futuras posições a partir da terça.

Na sexta, se desfizeram dos contratos, temendo um potencial de alta na abertura da semana, e o março e o maio perderam de 7,50 a 8,75 pontos, respectivamente fechados em US$ 13,56 e US$ 13,69.

“Em algum momento, sim, as cotações podem cair abaixo dos US$ 13,50 o bushel”, analisa Vlamir Brandalizze, da Brandalizze Consulting.

Não é um patamar que inspire segurança, pois não muda radicalmente o quadro de oferta brasileira a sequência prevista de precipitações.

O máximo que pode acontecer é estancar as perdas, com a possibilidade de melhora nas lavouras mais tardias. Para Brandalizze, entre 15 a 17 milhões de toneladas no Rio Grande do Sul – de uma estimativa inicial de 21,2 milhões/t nesta safra e abaixo das 20,7 milhões da 20/21 -, e cerca de 40 milhões/t na Argentina.

Com a quebra consolidada do Paraná, para alguma coisa como 13 milhões/t, entre 8 e 10 milhões/t a menos, a situação brasileira não foge de um ciclo total em torno das 133 milhões/t.

Ou até menos, pois a colheita paranaense está avançando e novos dados podem surgir.

Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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