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Soja: se virar ou ficar em baixa, deve seguir ‘de lado’, em mais um dia de tédio em Chicago

22 nov 2022, 7:57 - atualizado em 22 nov 2022, 8:10
Lavoura de Soja
Colheita americana acabou em condições boas, no geral (Imagem: REUTERS/Jose Roberto Gomes)

A soja na segunda começou no campo negativo e terminou a sessão de Chicago com o futuro de janeiro levemente positivo.

Pode haver a repetição nesta terça (22), porque, inclusive, o dólar internacional cai um pouco, ao contrário do dia anterior.

Cede modestamente, às 7h50 (Brasília), em torno de 0,20%, US$ 14,32 o bushel. O vencimento de março, recua pouca coisa menos, a US$ 14,38.

Se há alguma tendência para a soja, é andar de lado, no tedioso intervalo de US$ 14,20 a US$ 14,40 (o teto do intervalo de US$ 14,50 parece ter ficado para trás).

Os dados de fundamentos ainda não oferecem grandes movimentos.

Os dados de exportações semanais dos Estados Unidos ficaram dentro do intervalo previsto do mercado, de 2,3 milhões de toneladas. O USDA não surpreendeu.

A covid mantém o cerco na China e Pequim tenta manter o cerco ao aumento das infecções.

A safra no Brasil já está bem plantada, na faixa dos 80%, segundo a AgRural, com alguma preocupação com o tempo mais seco no Centro-Oeste, porém com pouca capacidade de prejudicar o plantio.

Os derivados, óleo e farelo, estão mistos, respectivamente subindo e descendo. Na véspera, ambos subiram e ajudaram a tirar o grão da baixa.

A semana também é mais curta nos Estados Unidos, com o feriado de Ação de Graças na quinta.

Se alguém ouvir falar que o dólar no Brasil está mexendo com Chicago ou que algumas manifestações nas rodovias, como no Porto de Paranaguá podem influenciar, esquece.

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Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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