AgroTimes

Soja segue rotina de zigue-zague, sem desgarrar, enquanto as previsões não têm céu de brigadeiro

02 fev 2023, 8:52 - atualizado em 02 fev 2023, 8:53
Colheita de soja
Ainda há algum atraso na colheita do Brasil de soja, mas a produção será boa (Imagem: REUTERS/Agustin Marcarian)

O Federal Reserve (Fed) não oferece nenhuma influência à soja, embora na quarta pudesse ter havido algum posicionamento dos comerciantes em Chicago à espera da divulgação da taxa de juros, com elevação mantida em 0,25 pp.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

A commodity caiu seguindo os ajustes técnicos, como agora sobe nesta quinta (2), no março, em torno de 0,49%, a US$ 15,27, por volta das 8h50 (Brasília).

O mercado permanece nesse zigue-zague, onde os fundos mais atuantes não deixam as cotações desgarrarem para nenhum lado enquanto os fundamentos não fiquem mais decisivos.

Pesa tanto o que se pode esperar sobre o encurtamento da safra argentina, em grãos e em farelo de soja, quanto a chegada de maiores volumes da colheita brasileira.

Por esse segundo parâmetro, algum atraso é visto nos trabalhos de campo no Brasil, mas os agentes sabem que isso não quebrará a boa oferta que se projeta, a despeito da situação mais complicada no Rio Grande do Sul que sofre alinhada à seca na Argentina.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

A StoneX, por exemplo, projetou alta na produção do Brasil, 154,2 milhões de toneladas ante 153,7 da olhada anterior, e ajudou a deprimir os valores ontem, na medida em que a consultoria tem projeção mundial.

A China hora ou outra entra nas expectativas. Se na quarta a retomada das atividades do país, com a volta do feriadão, não ajudou a sustentar os preços, hoje se faz mais presente.

Nesse samba, ainda tem o dólar fraquejando no Brasil, que espanta os interesses dos exportadores.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Compartilhar

WhatsAppTwitterLinkedinFacebookTelegram
Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
giovanni.lorenzon@moneytimes.com.br
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
Quer ficar por dentro de tudo que acontece no mercado agro?

Editoria do Money Times traz tudo o que é mais importante para o setor de forma 100% gratuita

OBS: Ao clicar no botão você autoriza o Money Times a utilizar os dados fornecidos para encaminhar conteúdos informativos e publicitários.

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies.

Fechar