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Soja sobe, mesmo com USDA quebrando as pernas do mercado com oferta maior

12 ago 2022, 15:07 - atualizado em 12 ago 2022, 15:07
Vittia Fertilizantes
Soja americana ficará melhor do que se esperava, segundo o USDA

O USDA quebrou as pernas da unanimidade do mercado que esperava menos soja na safra dos Estados. Só com o milho houve alinhamento de projeções com o relatório desta sexta (12).

Mesmo assim, a soja sobe, depois de testar baixas assim que foram conhecidos os números do Departamento de Agricultura, surpreendendo depois de cortes nas condições da safra, com o clima este ano sob intensa irregularidade entre seca e chuva em todas as regiões.

O novembro vai a US$ 14,51, se valorizando o,25%, às 15 horas (Brasília). Pouco, mas se valoriza, quando poderia estar na outra tabela.

A soja vinha cautelosa, com quedas moderadas pela manhã em Chicago, depois da boa expansão da véspera. Mas os traders resolveram arriscar com compras acreditando que o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos consolidasse as estimativas de baixa.

Mas a revisão para cima saiu de 122,6 para 123,3 milhões de toneladas.

Foi registrada uma leve redução da área plantada com a oleaginosa, mas a produtividade compensou.

O USDA também incrementou os estoques, por reflexo da maior produção e demanda ainda longe do que foi em 2021.

A safra brasileira foi projetada em pouco acima de 149 milhões/t e a da Argentina em 51 milhões/t, mantidas as projeções, mas do vizinho país terá um estoque de passagem maior, com a redução das epxortações.

No caso chinês, o USDA elevou um pouco mais a produção, para quase 19 milhões de toneladas, e inventários finais também pouco maiores.

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Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
giovanni.lorenzon@moneytimes.com.br
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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