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Soja tenta espantar perdas da sexta, mas mostra pouco vigor mesmo com ventos mais favoráveis

23 ago 2021, 12:05 - atualizado em 23 ago 2021, 12:10
Oleo Soja
Óleo de soja se recupera em Chicago, dando força ao grão in natura sobre as perdas da sexta (Imagem: Pixabay/pau_noia0)

A percepção de que a desvalorização da soja tem sido exagerada pelos boatos e contra os fundamentos, especialmente na sexta-feira, tenta prevalecer no pregão desta segunda (23) na CME em Chicago. O grão busca se manter no positivo, que já esteve mais alto mais cedo.

Às 12 horas (Brasília), segue praticamente estável, com 1,5 ponto de alta, a US$ 12,90 o bushel.

O alívio dos mercados financeiros, inclusive neste momento com o dólar index em baixa e o petróleo se recuperando, foi sobreposto no último dia útil da semana pelo boato de que a agência de energia dos Estados Unidos, EPA, cortaria o mandato de mistura do biodiesel. Derrubou o óleo de soja em mais de 5% e o grão perdeu 2,10%.

Mas, ainda no mesmo dia, nova informação circulou dando conta que para 2022, o aumento da mistura seria vigoroso, oferecendo suporte para ganhos neste primeiro dia semanal.

Ao mesmo tempo, volta a prevalecer o tempo mais seco e quente em algumas regiões produtoras dos Estados Unidos, voltando ao foco as condições de safra cada vez mais complicadas.

O rali de safra Pro Farmer Crop Tour trouxe um perfil melhorado das lavouras, mas seu alcance é de 70% de toda a área plantada americana.

E o mercado acredita que o relatório do USDA poderá voltar a cortar a qualificação da safra, se refletindo na produtividade e volume final menores.

A China voltou também a ajudar o positivo dos preços, pela demanda que vai avançando.

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Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
giovanni.lorenzon@moneytimes.com.br
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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