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Sólida execução e fortes dividendos reforçam otimismo de analistas com Minerva

26 fev 2021, 12:44 - atualizado em 26 fev 2021, 12:44
O BTG Pactual reafirmou a compra da ação da Minerva, com preço-alvo para os próximos 12 meses de R$ 17 (Imagem: Instagram/Minerva)

A Minerva (BEEF3) entregou mais uma leva de resultados sólidos no quarto trimestre de 2020, afirmou o BTG Pactual (BPAC11). A receita líquida de R$ 5,7 bilhões no período superou em 17% as projeções do banco. O bom desempenho pode ser explicado pelo aumento nos preços da carne e pela retomada de crescimento nos volumes.

O Ebitda (lucro antes de antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado de R$ 616,9 milhões ficou 10% acima do esperado graças à redução das despesas com vendas, gerais e administrativas. A margem Ebitda atingiu 10,8%.

O lucro líquido totalizou R$ 114,1 milhões no trimestre. Prejudicado pelo aumento das perdas financeiras (reflexo dos hedges cambiais), o resultado veio mais fraco do que os analistas estavam esperando. No entanto, a Minerva apresentou lucro expressivo de R$ 697,1 milhões no acumulado de 2020 (em 2019, o montante ficou em R$ 16,2 milhões), o que permitiu que a companhia propusesse recorde de distribuição de dividendos adicionais.

“A Minerva acelerou sua política de distribuição de proventos ao anunciar dividendos adicionais de R$ 384 milhões. Combinando com as distribuições anteriores, o pagamento total da Minerva referente a 2020 chegará a R$ 542 milhões (ou 78% do seu lucro líquido), implicando um robusto yield de 11%”, destacaram os analistas Thiago Duarte e Henrique Brustolin, em relatório divulgado nesta sexta-feira.

O BTG reafirmou a compra da ação da Minerva, com preço-alvo para os próximos 12 meses de R$ 17. Embora veja o ciclo negativo no Brasil e o cenário global de vendas e distribuição de proteínas mais balanceado como os dois principais desafios para uma revisão de ganhos para cima à companhia em 2021, o banco continua dando preferência pela solidez das margens e geração de caixa.

Segundo o BTG, enquanto a Minerva mantiver um balanço capaz de absorver a volatilidade das margens, sua capacidade de entregar um fluxo decente de dividendos também deve seguir intacta.

“Esse é o pilar da nossa recomendação de compra de longa data para o nome”, concluíram Duarte e Brustolin.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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