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Soma, varejista de moda, leva prejuízo de R$ 18 milhões no 2° trimestre

28 ago 2020, 10:21 - atualizado em 28 ago 2020, 10:21
Animale Soma
A companhia explica que com a chegada da pandemia em março deste ano, o segmento foi severamente impactado (Imagem: Divulgação/Animale)

A Soma (GSOM3), empresa varejista de moda, registrou prejuízo de R$ 18 milhões durante o 2° trimestre de 2020. Na comparação com um ano antes, nota-se um tombo de 229%, já que a empresa havia reportado um lucro R$ 12,2 milhões.

O período em questão marca o auge da quarentena no Brasil, medida necessária para conter a disseminação do novo coronavírus no País. No balanço trimestral divulgado na noite desta quinta-feira (27), a companhia explica que com a chegada da pandemia em março deste ano, o segmento foi severamente impactado.

“O e-commerce tornou-se o único canal de vendas aos clientes, permitindo o giro de nossos estoques, garantindo níveis de caixa e contas a receber saudáveis, mantendo aquecido o contato diário das marcas com sua base de clientes e mantendo ativa a nossa cadeia produtiva”, revela a companhia.

As vendas via e-commerce totalizaram R$ 185,7 milhões no intervalo de abril a junho, um crescimento de 189,3% frente ao mesmo período de 2019. Tal entrega só foi possível pela total integração dos estoques e pela maturidade da operação omnichannel, que cresceu 125% nos meses referidos.

O indicador que mede a geração de caixa (Ebitida, na sigla em inglês), teve variação negativa de 190%, em relação a um ano antes, somando um prejuízo de R$ 37,2 milhões e um saldo positivo de R$ 41,2 milhões, respectivamente.

A empresa alega que o resultado foi impactado pela estratégia de escoamento dos estoques da coleção do 1° semestre, pela manutenção integral de todos os empregos, assim como o carrego dos custos fixos das lojas físicas por um período maior que o inicialmente previsto.

O caixa da Soma permaneceu saudável no trimestre, encerrando o período com saldo de R$ 136,2 milhões, garantindo robustez a operação independentemente dos recursos captados no IPO.

Repórter
Repórter de renda fixa do Money Times e Editor de agronegócio do Agro Times desde 2019. Antes foi Apurador de notícias e Pauteiro na Rede TV! Formado em Jornalismo pela Universidade Paulista (UNIP) e em English for Journalism pela University of Pennsylvania. Motivado por novos desafios e notícias que gerem valor para todos.
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