Vacinas

“Sommelier de vacina” vai para fim da fila em São Bernardo

01 jul 2021, 16:05 - atualizado em 01 jul 2021, 16:07
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A partir de hoje, quem recusar a vacina que está sendo oferecida terá que assinar um termo de recusa e responsabilidade que será anexado no prontuário do paciente (Imagem: Bloomberg)

Uma cidade brasileira está adotando medidas contra aqueles que escolhem qual vacina contra a Covid-19 desejam tomar, algo que está atrasando a campanha de imunização em massa em um dos países mais afetados pela doença no mundo.

São Bernardo do Campo, cidade com cerca de 850.000 pessoas localizada na região metropolitana de São Paulo, disse que os chamados “sommeliers de vacina” serão encaminhados para o fim da fila caso recusem a vacina que está disponível.

O anúncio, feito pelo prefeito Orlando Morando em rede social na noite de quarta-feira, ocorre depois que cerca de 300 pessoas foram a postos de vacinação nesta semana – agendamentos são obrigatórios em São Bernardo – e recusaram as vacinas que estavam acessíveis.

Então, a partir de hoje, quem recusar a vacina que está sendo oferecida terá que assinar um termo de recusa e responsabilidade que será anexado no prontuário do paciente da rede municipal de saúde. E só terá permissão para ser vacinado depois que toda a população acima de 18 anos receber uma dose, o que deve acontecer em setembro.

“Ninguém nunca pediu marca de vacina. Por que agora, no meio da maior pandemia da humanidade, as pessoas querem escolher vacina?”, disse o prefeito em post na rede social. “Vacina não é para escolher.”

O Brasil tem se esforçado para acelerar sua campanha de imunização em meio à escassez de vacinas. O país aplicou a primeira dose para cerca de um terço da população, e vacinou totalmente apenas 12%, de acordo com dados compilados pela Bloomberg.

A entrega de doses deve acelerar no segundo semestre, melhorando as perspectivas. Mas, embora o vírus tenha sido contido na maior parte do mundo, o Brasil ainda registra cerca de 2.000 mortes diárias por Covid e acumula mais de 518.000 mortes devido a doença.

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bloomberg@moneytimes.com.br
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