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Sonho da casa própria segue forte apesar de alta no preço dos imóveis

19 jan 2022, 14:35 - atualizado em 19 jan 2022, 14:35
Imóveis Casas
Comprar um imóvel residencial ficou mais caro em 47 das 50 cidades monitoradas pelo Índice FipeZap (Imagem: Unsplash/Breno Assis)

O sonho da casa própria segue forte entre os brasileiros, apesar da alta na taxa básica de juros (Selic), que acaba encarecendo o financiamento imobiliário. É o que revela a pesquisa da Imovelweb, que constatou que 63% dos entrevistados pensam em comprar um imóvel em 2022.

O levantamento contou com 2.266 participantes de diferentes regiões do Brasil. Entre os entrevistados que planejam alugar um imóvel, 50,33% pretendem se mudar para um apartamento. Enquanto entre aqueles que querem comprar, 52,38% preferem uma casa.

Adquirir a própria residência, porém, será mais caro neste ano. De acordo com o Índice FipeZap, que acompanha a variação dos preços de imóveis residenciais, 2021 encerrou com alta de 5,29%, a maior desde 2014. O preço das casas aumentou em 47 das 50 cidades monitoradas. Na maioria delas, entretanto, a alta foi inferior à inflação. 

Outro indicador importante para o setor, o INCC-M (Índice Nacional de Custo da Construção), medido pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), também fechou 2021 em alta, acumulando 14,03% ao ano.

Mesmo com a valorização nos preços das residências, agentes do mercado imobiliário, como a incorporadora catarinense BFabbriani, estão apostando no aquecimento do setor.

Para a incorporadora, o avanço da vacinação contra o coronavírus deve aumentar o ritmo de oferta de emprego e a sensação de segurança da população. Com isso, também deve crescer a procura pela casa própria 

Em 2022, a BFabbriani planeja lançar quatro obras em Itapema (SC) e outras duas em Joinville (SC), além de facilitar as formas de financiamento, explica Bruno Fabbriani, CEO da empresa

De olho no crédito 

No início do mês, o presidente-executivo da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, afirmou que o banco estatal irá aumentar em 10% as concessões de empréstimos para compra de imóveis em 2022. O aumento, entretanto, representa uma desaceleração em relação ao ano anterior, quando houve uma alta de 27,9%.

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Repórter
Jornalista formado pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP), com extensão em jornalismo econômico pela Fundação Getulio Vargas (FGV). Colaborou com Estadão, Band TV, Agência Mural, entre outros.
zeca.ferreira@moneytimes.com.br
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Jornalista formado pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP), com extensão em jornalismo econômico pela Fundação Getulio Vargas (FGV). Colaborou com Estadão, Band TV, Agência Mural, entre outros.
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