Frigoríficos

Spread com China é negativo e mercado interno compete por alguns dos mesmos cortes bovinos

15 set 2020, 14:03 - atualizado em 15 set 2020, 14:04
Carnes
Cortes que ficam no mercado doméstico concorrem em preços com os exportados (Imagem: REUTERS/Paulo Whitaker)

O frigorífico que conseguia um spread positivo de 9,03% nas exportações de alguns recortes de dianteiros bovinos para a China, em janeiro, viu a inversão para 8,34% negativos no último mês. O mercado interno está concorrendo pelas mesmas peças em valores iguais ou até maiores.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

O dilema entre seguir com margens apertadas na exportação ou desviar a carne ao mercado doméstico – e ainda sofrer o risco de os melindrados chineses fecharem as portas –, está posto às indústrias.

Os dados levantados pela StoneX revelam ainda que o prêmio oferecido por aquele mercado será o balizador para as receitas das indústrias.

“A única coisa que acredito que possa apertar demais os frigoríficos é uma redução do prêmio China”, avalia o consultor de gerenciamento de risco, Caio Toledo Godoy.

Agora, ele alerta também que a oferta terá um peso importante. Se a receita cair, mas a originação também, ou seja, a compra do boi, muito bem. Mas se o boi não cai, como está acontecendo, a conversa é outra no financeiro das unidades exportadoras.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Em dólares, o consultor da StoneX lembra, ainda, que a receita com exportações teve uma queda de 31% ao longo do ano, mas em reais o recuo foi de 9%, falando ainda em termos de tonelada para a China.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Compartilhar

WhatsAppTwitterLinkedinFacebookTelegram
Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
giovanni.lorenzon@moneytimes.com.br
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
As melhores ideias de investimento

Receba gratuitamente as recomendações da equipe de análise do BTG Pactual – toda semana, com curadoria do Money Picks

OBS: Ao clicar no botão você autoriza o Money Times a utilizar os dados fornecidos para encaminhar conteúdos informativos e publicitários.

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies.

Fechar