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Startups: As torneiras vão abrir? Entenda por que 2024 reaquecerá investimentos e quais setores devem se beneficiar

28 fev 2024, 11:59 - atualizado em 28 fev 2024, 11:59
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2024 pode reaquecer investimentos em startups (Imagem: Getty Images/Canva Pro)

2024 deve trazer um cenário mais otimista para o ecossistema de startups e para o mercado de Venture Capital (capital de risco) no Brasil, possivelmente marcando o início de uma nova fase.

A perspectiva acima veio de Fabricio Avino e Flávia Anagnostopoulos, sócios do Cepeda Advogados, com base em alguns fatores:

  • aumento no número de ofertas de Venture Capital em todos os estágios nos últimos dois trimestres de 2023;
  • redução das taxas de juros e na inflação.

Leonardo Barros, sócio do Monteiro de Castro, Setoguti Advogados, está em linha com a avaliação, mas sinaliza outros motivos para a expectativa de melhora.

O cenário macroeconômico global e nacional e a forma como o Brasil se insere, política e economicamente, neste contexto são alguns dos pontos.

“A conjuntura e a soma desses aspectos miram na direção tanto de identificar novas oportunidades, como de recuperar a desaceleração observada ano passado, dando andamento a projetos que foram interrompidos ou suspensos em 2023”.

Startups: Quais setores devem ver o dinheiro?

Para Barros, é possível que alguns setores sejam priorizados para receber o capital. Confira:

  • energia, principalmente em matrizes renováveis;
  • saúde, reforçando inclusive um movimento global e já percebido no país;
  • futebol, por força da consolidação deste novo mercado no Brasil, inaugurado pela Lei da SAF;
  • apostas esportivas, em razão do marco regulatório do mercado, aprovado recentemente.

Avino e Anagnostopoulos destacam que empresas de tecnologia — voltadas para finanças, como fintechs de crédito — e o mercado de criptoativos também têm potencial.

“Adicionalmente, em nossa visão, startups que possam criar soluções para questões como transição energética, mitigação e adaptação climáticas, desenvolvimento social e transparência apresentam muito potencial de investimento”, completam.

Repórter
Graduanda em jornalismo pela Universidade Estácio de Sá. Tem experiência cobrindo mercados, ações, investimentos, finanças, negócios, empreendedorismo, franquias, cultura e entretenimento. Ingressou no Money Times em 2021.
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Graduanda em jornalismo pela Universidade Estácio de Sá. Tem experiência cobrindo mercados, ações, investimentos, finanças, negócios, empreendedorismo, franquias, cultura e entretenimento. Ingressou no Money Times em 2021.
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