Setor Elétrico

Subsídio em energia para templos religiosos custaria R$ 30 mi ao ano, diz ministro

10 jan 2020, 21:30 - atualizado em 10 jan 2020, 21:30
Igreja Universal
Os custos de políticas como essa são bancados pelos consumidores de energia em geral (Imagem: REUTERS/Nacho Doce)

O governo Jair Bolsonaro estuda a possibilidade de criar uma modalidade tarifária diferenciada para reduzir custos de templos religiosos com energia elétrica, em uma política que exigiria cerca de 30 milhões de reais por ano, disse à Reuters nesta sexta-feira o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque.

Os custos de políticas como essa são bancados pelos consumidores de energia em geral, por meio de encargo cobrado nas contas de luz que abastece a chamada Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) –responsável por recursos para programas que incluem desde descontos para clientes de baixa renda até apoio a fontes renováveis e ao carvão mineral.

A avaliação da medida em benefício dos religiosos acontece apesar de uma alta no valor dos diversos incentivos e programas sociais bancados pelas contas de luz dos brasileiros neste ano, para 21,9 bilhões de reais.

“Analisamos isso no âmbito do Ministério de Minas e Energia para verificar o quanto isso poderia impactar na CDE e verificou-se que, em termos de valores, são valores quase que insignificantes. Valor da ordem anual de 30 milhões de reais, numa conta de 22 bilhões, praticamente mínimo”, afirmou o ministro em entrevista à Reuters.

O assunto está em avaliação também no Ministério da Economia, segundo ele, que afirmou que a medida dependeria da alteração de um decreto.

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