Copa do Mundo

Suíça minimiza aspectos políticos antes de duelo com a Sérvia na Copa do Mundo

01 dez 2022, 13:09 - atualizado em 01 dez 2022, 13:09
A Suíça e a Sérvia se encontram na sexta-feira na batalha pela segunda vaga nas oitavas de final do grupo (Imagem: REUTERS/Suhaib Salem)

O técnico da seleção da Suíça, Murat Yakin, e o zagueiro da equipe Manuel Akanji minimizaram as sugestões que a partida decisiva pelo Grupo G da Copa do Mundo do Catar contra a Sérvia na sexta-feira possa reacender as tensões políticas entre as duas nações e pediram que o foco fosse redirecionado para as questões esportivas.

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O capitão suíço, Granit Xhaka, e o meio-campista Xherdan Shaqiri foram figuras-chave –ambos com seus gols e comemorações provocativas– quando os suíços venceram a Sérvia por 2 x 1 na fase de grupos do Mundial de 2018, em uma disputa com fortes implicações políticas.

A Suíça e a Sérvia se encontram na sexta-feira na batalha pela segunda vaga nas oitavas de final do grupo, com o Brasil já garantido na próxima fase.

Camarões, que enfrenta a seleção brasileira, também têm uma chance de terminar de avançar.

“Já discutimos isso muitas vezes. Estamos felizes em nos concentrar no futebol amanhã e respeitar uns aos outros”, disse Yakin aos repórteres nesta quinta-feira.

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“Desde abril, a Federação Suíça de Futebol, o presidente e o secretário-geral chegaram a um acordo de que estamos falando apenas de esporte aqui, e isto também se aplica aos jogadores. Nós respeitamos os jogadores, e eles também são respeitosos.”

“Tudo se resume ao futebol amanhã e isto é o que vai importar. Estamos prontos e maduros o suficiente para simplesmente jogar futebol. Queremos fazer nossa nação orgulhosa e feliz, e ignoraremos o resto”, disse.

Xhaka, filho de pais de etnia albanesa do Kosovo, e Shaqiri, nascido no Kosovo, comemoraram seus gols em 2018 formando o símbolo nacionalista albanês de uma águia de cabeça dupla com as mãos.

A controvérsia sobre Kosovo já atingiu a Sérvia nesta Copa do Mundo, com a abertura de um processo de investigação pela Fifa contra a federação sérvia, após uma bandeira que mostrava Kosovo como parte do território sérvio ser alegadamente pendurada no vestiário da equipe na partida de estreia dos sérvios contra o Brasil.

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“Não creio que aquela partida nos influenciará amanhã”, disse Akanji, que jogou no confronto de 2018 na Rússia. “Estamos aqui apenas para jogar futebol. Queremos apenas os três pontos e vamos nos concentrar e nos concentrar somente nisso.”

A Suíça tem um histórico comprovado de chegar às oitavas de final nos últimos grandes torneios, tendo alcançado pelo menos esta etapa nas duas últimas Copas do Mundo e na Eurocopa.

Eles têm três pontos no Grupo G, dois a mais do que a Sérvia, e precisam de uma vitória para garantir uma vaga na próxima fase.

Um empate seria suficiente, a não ser que Camarões surpreenda e vença o Brasil, o que faria com que a vaga fosse decidida no saldo de gols.

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“Vamos enfrentar o desafio amanhã”, disse Yakin. “Estamos em uma posição muito boa devido aos dois últimos jogos.”

“Estamos otimistas e tentaremos fazer tudo o que pudermos para nos classificar. Ainda depende de nós, e isso é uma coisa boa”, disse.

Shaqiri ficou no banco durante a derrota de segunda-feira por 1 x 0 para o Brasil e Noah Okafor ficou de fora, ambos devido a problemas musculares, mas Yakin disse que eles estavam treinando nos últimos dois dias e estarão disponíveis para a partida de sexta-feira.

O goleiro Yann Sommer e o zagueiro central Nico Elvedi têm lutado contra uma forte gripe, mas também estarão prontos para enfrentar a Sérvia, acrescentou o treinador.

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A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
reuters@moneytimes.com.br
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