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SulAmérica mantém cronograma de emissão de debêntures, apesar do coronavírus

17 mar 2020, 10:24 - atualizado em 17 mar 2020, 10:24
SulAmérica
Esforços conjugados: home office para funcionários e atendimento telefônico liberado para clientes (Imagem: Gustavo Kahil/ Money Times)

A SulAmérica (SULA11) afirmou que, apesar da pandemia de coronavírus, o cronograma de emissão da 7ª emissão de debêntures, anunciada em 28 de fevereiro, está mantido. A operação envolve 500 mil títulos com preço nominal de R$ 1 mil, totalizando R$ 500 milhões, com vencimentos em 2020 e em 2025.

A companhia observa, contudo, que “é importante destacar que o atual cenário do mercado de capitais, em consequência da pandemia de Covid-19, traz grande incerteza e volatilidade, o que pode afetar a demanda dos investidores.” As ofertas serão recebidas até 24 de março.

A SulAmérica afirmou ainda que, embora todas as opções de alocação de capital sejam avaliadas periodicamente, não há planos para recompra de units no curto prazo.

Medidas

A seguradora acrescentou que implantou uma série de medidas para acompanhar a pandemia de coronavírus. No que se refere a seus colaboradores, determinou o trabalho a distância (home office) para os mais suscetíveis ao contágio, como funcionários com mais de 60 anos.

Em relação aos seus clientes, a SulAmérica informou que liberou o acesso irrestrito ao atendimento médico por chamada de vídeo, e criou uma linha telefônica exclusiva para orientações e dúvidas sobre o coronavírus.

A SulAmérica conta com 5,4 mil colaboradores e 2,3 milhões de beneficiários.

Veja a íntegra do comunicado desta terça-feira (17).

Veja a íntegra do fato relevante de 28 de fevereiro sobre as debêntures.

Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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