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SulAmerica terá que jogar de novas formas para se manter no pós-covid

03 jun 2020, 17:28 - atualizado em 03 jun 2020, 17:28
Para o Credit Suisse, a ação está com desempenho abaixo do mercado (Imagem: Money Times/Vitória Fernandes)

A SulAmerica (SULA11) terá que jogar em “níveis intermediários” para se manter forte em relação aos concorrentes no pós-covid, de acordo com a análise do Credit Suisse.

Para o banco, com a perda de empregos, muitos planos corporativos serão cancelados e os que sobrarem devem ser rebaixados para diminuir custos, exigindo que a empresa saiba jogar com a nova situação.

“O cenário emergente é contrário a expansão de vidas premium; em vez disso, será necessário diminuir o ticket. Jogar em níveis intermediários, tanto por empresas quanto por afinidade, torna-se imperativo para a SulAmérica manter sua participação de mercado”, analisou Mauricio Cepeda.

Olhando por um lado positivo, o banco acredita nos novos mecanismos que vêm sendo testados pela empresa, como os controles de sinistro e o SulAmerica Direto. De acordo com eles, essas tentativas dão vantagem competitiva para a companhia em relação a outras seguradoras.

Entretanto, as despesas voltadas para o seguro de vida ainda são muito altas e não devem diminuir ao nível dos concorrentes, o que exige da empresa maior sucesso operacional e comercial.

Sendo assim, para o Credit Suisse, a ação está com desempenho abaixo do mercado. O preço-alvo estipulado é de R$ 39 por ação, o que configura uma desvalorização de 14,5%.

Jornalista | Analista de Marketing
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