Super Quarta e Payroll: O que mexe com a renda fixa nesta semana?
Na semana passada, a curva de juros encerrou os dias úteis em estabilidade nos vértices curtos, enquanto o restante teve leve queda. Com isso, a curva teve um aumento na inclinação.
Segundo relatório semanal do time de renda fixa da XP Investimentos, os movimentos se devem pelos principais acontecimentos da semana que levaram a uma piora na percepção de risco no Brasil por conta da condução da economia local, e ainda a expectativa frustrada de números maiores para o IPCA-15. Além disso, os mercados voltaram a ter apetite a risco após os dados do PIB e inflação nos Estados Unidos.
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Já no crédito privado, os spreads terminaram a semana em queda. Na quinta-feira (25), o relatório aponta que o índice IDEX-DI fechou em 2,06%, ante os 2,10% na última semana. O fluxo médio diário de negociações no mercado secundário em debêntures não incentivadas foi de R$ 608 milhões, R$ 717 milhões em debêntures incentivadas, R$ 141 milhões em CRIs e R$ 245 milhões em CRAs.
O que mexe com a renda fixa nesta semana?
Para essa semana, tem a Super Quarta que conta com a decisão de política monetária no Brasil e nos Estados Unidos.
O time de economistas da XP acredita que por aqui não haverá novidades, já que o Banco Central foi categórico na última decisão em afirmar que outro corte de 0,50 pontos percentuais viria a seguir.
Já no cenário norte-americano, os profissionais acreditam em mais uma manutenção dos juros entre 5,25%-5,50%.
Ainda nesta semana, tem a divulgação do relatório de emprego nos EUA (o Payroll) e os resultados das Big Techs que podem mexer com o humor dos mercados. Tem também o PIB do quatro trimestre na Zona do Euro; o PMI de janeiro na China; e a decisão de taxa de juros do Banco da Inglaterra.
