Sucroenergia

Superávit de açúcar do próximo ciclo global pode estar limitando fatores mais curtos de alta

09 jun 2020, 14:13 - atualizado em 09 jun 2020, 14:28
Cana de Açúcar Agricultura
Cortadores de cana asiáticos aceleram o fim de safra antes da chegada das grandes chuvas (Imagem: REUTERS/Rajendra Jadhav)

O açúcar pode ter encontrado um fator limitante para que ascenda regular e seguramente acima dos 12 centavos de dólar por libra-preso, como chegou a ensaiar, depois que as altas do petróleo tiraram a commodity do fundo do poço.

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O fim de safra antecipado na Índia, com a chegada das chuvas de monções, e da Tailândia, também poderia dar mais suporte de alta, com a demanda se voltando só praticamente para o Brasil, enxerga Maurício Muruci, da Safras & Mercados.

Mas investidores e traders passaram a pesar o superávit previsto pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) para a próxima temporada internacional, que conta o início a partir da safra indiana e tailandesa, além das demais na Ásia, em outubro.

As 10 milhões de toneladas previstas servem de barreira para avanços do açúcar em Nova York, explica o analista de mercado. Em Nova York, faltando pouco para o encerramento da sessão, a tela de julho avança 0,67%, pouco acima dos 12 c/lp.

No relatório do USDA, divulgado ao final de maio, prevê-se consumo global de 177 milhões, contra produção de 188 milhões/t.

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No atual ciclo, a estimativa era de déficit global de 5 milhões/t, que estava anulada até que o petróleo não recuperasse os US$ 20,00 perdidos no barril – o que ajudaria a desviar mais cana do etanol para o açúcar no Brasil -, quando as incertezas do consumo eram mais fortes no auge da pandemia.

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Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
giovanni.lorenzon@moneytimes.com.br
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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