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Surfe agora na alta do dólar com estas 3 ações

20 mar 2020, 15:04 - atualizado em 20 mar 2020, 15:20
Surfe
Apesar do cenário negativo para uma parcela considerável das empresas, existem algumas companhias que devem se sair bem diante dos efeitos da crise (Imagem: Unsplash/@seefromthesky)

O impacto do coronavírus sobre as moedas emergentes, em especial o real, tem pressionado diversas companhias de exportação. Diferentemente do que poderia acontecer em um cenário de câmbio mais barato, as grandes empresas exportadoras, seguindo o quadro da atividade econômica global, estão sofrendo uma queda acentuada no nível de demanda por seus produtos.

De acordo com o BTG Pactual (BPAC11), companhias de bens de capital com grande exposição ao mercado europeu, fabricantes de aeronaves e petroleiras devem presenciar um grande baque nos pedidos. Por ora, é bom ficar longe desses ativos.

“Também evitaríamos ações do setor de papel e celulose, já que o segmento está relativamente alavancado (4,6 vezes a dívida líquida sobre o Ebitda) e uma boa porção de suas vendas é destinada à Europa”, complementaram os analistas Carlos Siqueira e Osni Carfi.

Gol GOLL4
As empresas aéreas, como Gol e Azul, estão entre as mais prejudicadas pelo enfraquecimento da moeda brasileira (Imagem: Rovena Rosa/Agência Brasil)

As empresas aéreas, como Gol (GOLL4) e Azul (AZUL4), estão entre as mais prejudicadas pelo enfraquecimento da moeda brasileira. M. Dias Branco (MDIA3), uma companhia que vende praticamente todos os seus produtos no mercado doméstico, mas possui 60% de seus custos em dólar, também não deve sair ilesa.

As varejistas Lojas Renner (LREN3) e C&A (CEAB3) podem vivenciar uma pressão nas margens. Empresas com dívida em dólar – a exemplo, Oi (OIBR4), Sabesp (SBSP3) e Cemig (CMIG4) – também sofrerão.

Top picks

Apesar do cenário negativo para uma parcela considerável dos negócios, existem algumas companhias que devem se sair bem diante dos efeitos da crise.

Vale (VALE3), JBS (JBSS3) e Minerva (BEEF3) se encaixam nesta categoria, já que estão particularmente expostas à China.

“Isso pode parecer estranho, já que o país asiático foi o primeiro a sofrer com o vírus… mas ele também pode ser o primeiro a se reerguer”, defendeu o BTG.

Segundo o banco, os preços do minério de ferro têm se mostrado ultrarresilientes. Já as empresas frigoríficas, principalmente as de carne bovina, se destacam em meio à falta de abastecimento da proteína.

“Elas [JBS e Minerva] também reduziram sua alavancagem e melhoraram a liquidez de seus resultados nos últimos anos”, completaram os analistas.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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