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Suzano: Credit Suisse continua vendo fundamentos sólidos e eleva preço-alvo da ação

25 set 2020, 16:09 - atualizado em 25 set 2020, 16:24
Fábrica da Suzano
O Credit Suisse manteve a recomendação de outperform (desempenho esperado acima da média do mercado) e revisou o preço-alvo da ação da Suzano, de R$ 54,50 a R$ 65 (Imagem: YouTube/Suzano)

O Credit Suisse revisou os números da Suzano (SUZB3), tendo incluído os resultados do segundo trimestre do ano e projeções mais baixas para o custo caixa de produção da celulose no modelo de investimento da companhia. O banco, além de ter reforçado a recomendação de outperform (desempenho esperado acima da média do mercado), chegou a um novo preço-alvo de R$ 65 (versus R$ 54,50).

Para Caio Ribeiro e Gabriel Galvão, analistas e autores do relatório divulgado aos clientes, a Suzano é o nome preferido do setor para aproveitar o cenário de retomada.

O Credit Suisse acredita que os mercados de HW estão perto de um ponto de inflexão devido à grande concentração de paradas de manutenção da celulose no segundo semestre, bem como à melhora da demanda e dos preços no segmento de P&W (papel de imprimir e escrever), à forte sazonalidade no quarto trimestre e aos altos spreads de SW, que devem incentivar o processo de substituição da fibra.

“A combinação desses fatores devem, na nossa opinião, desencadear uma recuperação do preço da celulose HW a partir do quarto trimestre de 2020”, avaliaram Ribeiro e Galvão.

As perspectivas para o próximo ano são melhores. O Credit Suisse estima que a companhia vai se beneficiar mais ainda da depreciação do dólar, elevando a taxa de retorno sobre o fluxo de caixa livre, o que consequentemente levará a uma queda da alavancagem. A estimativa de Ebitda para 2021 é de R$ 18,7 bilhões (de R$ 14,5 bilhões em 2020).

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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