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Suzano: resultado agrada e empresa ainda é o principal nome para uma recuperação do preço da celulose

14 ago 2020, 14:09 - atualizado em 14 ago 2020, 14:09
Fábrica de papel e celulose da Suzano
“A Suzano permanece como nossa top pick no universo de papel e celulose, visto que é o nome mais alavancado para uma recuperação do preço da celulose”, comentou o Credit Suisse (Imagem: Facebook/ Divulgação/ Suzano)

A Suzano (SUZB3) entregou mais um trimestre de resultados positivos. Apesar de encerrar o período de abril a junho de 2020 com prejuízo líquido de R$ 2 bilhões, a companhia conseguiu mostrar avanço tanto na receita líquida (R$ 8 bilhões) quanto no Ebitda ajustado (R$ 4,1 milhões), superando as projeções do Credit Suisse e da XP Investimentos.

O aumento das vendas de celulose também foi um motivo de comemoração, visto que o volume vendido cresceu 25% no período, colaborando para o movimento de desestocagem da empresa.

“No negócio de celulose, o forte volume de vendas proporcionou uma nova queda no seu nível de estoques e o bom desempenho do custo-caixa de produção, a despeito da pressão cambial, evidenciou a continuidade de ganhos estruturais de competitividade, impulsionados por sua vez pelas sinergias proporcionadas pela fusão com a Fibria”, disse a Suzano, no relatório de resultados. O segmento de papel foi impactado pela redução da demanda, um reflexo da pandemia de covid-19.

Preço da celulose

Na teleconferência desta sexta-feira (14), a companhia destacou que o nível atual de preço da celulose dificulta um retorno. No entanto, ela é o principal nome do setor para uma recuperação do segmento, afirmou o Credit Suisse.

“A Suzano permanece como nossa top pick no universo de papel e celulose, visto que é o nome mais alavancado para uma recuperação do preço da celulose”, comentaram os analistas Caio Ribeiro e Gabriel Galvão, que defenderam a recomendação de compra, com preço-alvo de R$ 54,50 para os próximos 12 meses.

A XP manteve a visão positiva para os preços da celulose no futuro, projetando uma média de US$ 490 a tonelada em 2020, levando em consideração a continuidade de recuperação da demanda na China e a ausência de novos projetos. A recomendação de compra foi mantida.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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