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Suzano (SUZB3): Mercado de celulose dá sinais de ver ponto de equilíbrio na guerra comercial

21 maio 2025, 17:46 - atualizado em 21 maio 2025, 17:46
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(Foto: Reuters/Michael Buholzer)

Consumidores de celulose estão voltando às mesas de negociação com fornecedores depois de um início de ano em que as idas e vindas dos Estados Unidos em torno de suas tarifas de importação causaram um ambiente de incerteza, dificultando o estabelecimento de preços para o produto base para a produção de papel.

“No curtíssimo prazo, as coisas estão um pouco incertas, estamos em momento de descoberta de preço, mas desde semana passada temos recebido uma demanda frequente de clientes para descobrir esse novo preço”, disse o vice-presidente financeiro da Suzano (SUZB3), Marcos Assumpção, em encontro com jornalistas nesta quarta-feira (21).

“O ambiente macro está se acalmando rapidamente desde semana passada depois que as tarifas vieram para um patamar um pouco mais baixo”, afirmou o executivo durante apresentação sobre as nuances do balanço financeiro da maior produtora de celulose de eucalipto do mundo.

O executivo se referiu ao acerto, válido por 90 dias, entre Estados Unidos e China, que reduziu as tarifas recíprocas de importação em um entendimento que superou expectativas de observadores das duas maiores economias do mundo.

Na ocasião, os EUA aceitaram reduzir suas sobretaxas ante produtos chineses de 145% para 30% e enquanto Pequim concordou em cortar o percentual cobrado de 125% para 10%.

Assumpção citou que a Suzano não tem percebido redução no crescimento da China e segue apostando em uma expansão da economia em torno de 4% a 5% neste ano.

Questionado se a trégua de 90 dias na guerra comercial poderia gerar mais volatilidade, diante de corrida de importadores para aproveitar as tarifas reduzidas antes de eventual sobressalto ao final do prazo, o executivo citou que a empresa não está vendo receio do mercado.

“A maior parte dos agentes de mercado parece acreditar que chegamos em um ponto de equilíbrio” nas tarifas, comentou.

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reuters@moneytimes.com.br
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