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Suzano (SUZB3) ou Klabin (KLBN11)? Santander projeta 2024, reduz preços-alvo e elege ‘top pick’; veja

05 dez 2023, 16:53 - atualizado em 05 dez 2023, 16:53
suzano klabin
O banco prevê os preços de celulose de fibra curta de US$ 610/tonelada na China para 2024; vale comprar Suzano ou Klabin? (Imagem: REUTERS/Stringer)

O Santander divulgou nesta semana seu relatório atualizado para 2024 envolvendo o setor de Papel & Celulose, com previsões de preços para celulose, projeções de oferta e demanda e estimativas.

Para o banco, os mercados devem permanecer relativamente equilibrados no 1S24, antes de enfrentarem um ligeiro excedente de oferta no 2S24 devido ao start-up do Projeto Cerrado da Suzano (SUZB3).

Assim, no curto prazo, espera-se que os fundamentos continuem apoiando os preços da celulose acima do nível de US$ 630/tonelada.

O Santander enxerga os preços das ações de Papel & Celulose refletindo os preços da celulose próximos a US$ 530/t, abaixo do custo marginal atual da indústria e do nível de preço do meio do ciclo.

Como resultado, o banco prevê os preços de celulose de fibra curta de US$ 610/t na China para 2024 (vs. US$ 600/t anteriormente), o  que poderia desencadear uma sólida geração de fluxo de caixa livre (FCL)  para as empresas na cobertura do Santander (o que ainda não foi precificado).

A Suzano segue como “top pick” (ação favorita) do banco, com preço-alvo passando de R$ 75 para R$ 70.

E a Klabin?

O Santander atualizou suas estimativas para a Klabin (KLBN11) a partir dos resultados reportados, ads projeções macro do banco e novos preços para celulose.

O banco manteve sua recomendação de compra e rebaixou o preço-alvo da ação de R$ 31 para R$ 29 em função dos seguintes fatores:

  1. valuation atraente;
  2. posição de liderança da Klabin nos segmentos de embalagens (exposição a alimentos, bens de consumo e macrotendências, como substituição de  plásticos descartáveis e e-commerce); e
  3. iniciativas de crescimento (projeto Puma II deve representar um VPL de R$ 2,00/ação).

Para o Santander, os fortes resultados da divisão de embalagens (71% do Ebitda total de 2024) pode proporcionar uma geração de FCL resiliente.

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Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.
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Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.
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