Tarifa de ônibus: Na contramão de Tarcísio, prefeito de São Paulo decide manter valor em R$ 4,40; entenda

Após reunião entre representantes da área de transportes da Prefeitura de São Paulo e do Governo Estadual nesta quinta-feira (14), a administração municipal informa que não fará correção na tarifa dos ônibus, que será mantida em R$ 4,40.

A Prefeitura ressalta que não há qualquer impedimento técnico na gestão de tarifas distintas entre os serviços de ônibus, metrô e trens, como já ocorrera em anos anteriores.

“A atual gestão mantém o empenho em incentivar o transporte coletivo, responsável pela locomoção de 7 milhões de passageiros por dia, e que não sofreu reajuste nos últimos três anos”, diz a nota.

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Aumento de trens e metrôs para R$ 5

O comunicado veio após a circulação de notícias de que as tarifas de trens e metrôs de São Paulo vão aumentar de R$ 4,40 para R$ 5, um aumento de R$ 0,60, conforme antecipado pela TV Globo. As ações divergentes colocam a gestão estadual e municipal em lados opostos e vai contra movimento de reajuste conjunto destas tarifas.

O prefeito Ricardo Nunes busca se reeleger no próximo ano. Dessa forma, a elevação da tarifa é tida como uma ação negativa para ele. No entanto, o governador Tarcísio de Freitas defende que a tarifa está congelada há muito tempo. O patamar de R$ 4,40 está em vigor desde 2020.

“A gente precisa começar a fazer conta. Ou eu passo alguma coisa para a tarifa, ou a gente permanece com ela congelada e eu aumento o subsídio. Quando entra mais subsídio, eu vou tirar de algum lugar. Então a gente tem que colocar na balança qual política pública que vai pesar mais. Porque não tem almoço de graça. Se a tarifa não subiu, o custo subiu”, disse o governador.

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Ônibus de graça aos domingos

De olho nas eleições municipais de 2024, Ricardo Nunes anunciou na segunda-feira (11) a gratuidade do transporte público aos domingos.

Com isso, a partir de 17 de dezembro, os ônibus serão gratuitos de 0h às 23h59. A “Tarifa Zero” também será aplicada nos feriados de Natal (25 de dezembro), Ano Novo (1º de janeiro) e em 25 de janeiro, aniversário da capital paulista.

Segundo a prefeitura, a proposta da medida é incentivar o uso do transporte público, ampliar o acesso ao lazer, parques, centros esportivos, eventos culturais, melhorar a economia e a oferta de empregos na cidade.