CDI

Taxa do CDI a 0,83% em março: XP avalia se ainda vale a pena o investimento

08 abr 2024, 16:16 - atualizado em 08 abr 2024, 16:16
cdi em queda - xp investimentos
Os analistas avaliam que o Ibovespa valorizou 35% nos períodos em que a Selic foi cortada. (Imagem: Getty Images)

Com os recentes cortes na Selic, a taxa do Certificado de Depósito Interbancário (CDI) tende a seguir o mesmo movimento da taxa básica de juros. Desta forma, a sua rentabilidade mensal e anualizada tem caído e deixado de atingir o tão atrativo 1% de lucro.

No mês de março, a taxa mensal do CDI foi de 0,83% convergindo com a tendência de queda projetada pelos analistas. De acordo com o time da XP Investimentos, a taxa terminal da Selic, em 2024, será 9%, o que significa que a taxa do CDI perderá ainda mais atratividade ao longo do tempo.

“O CDI de 1% ao mês é um símbolo do investidor brasileiro: (quase) risco zero, e uma rentabilidade anualizada de 12,7% devido ao efeito de juros composto. Porém, desde 2023, iniciamos um novo ciclo de afrouxamento monetário, e com isso, temos visto a taxa mensal do CDI cair”, apontaram Fernando Ferreira, Jennie Li e Júlia Aquino, que assinam o relatório que analisa o gráfico mensal.

Tendo em vista esta queda no horizonte, o time recomenda para os investidores, que querem um rendimento próximo a 1% ao mês, que busquem outras alternativas. Apesar das recentes quedas, os analistas apontam que a bolsa ainda é uma alternativa viável, considerando seu histórico de alta quando a Selic está em queda.

“Na média dos últimos 20 anos, quando houve 6 ciclos de queda de juros, o Ibovespa valorizou 35% nos períodos em que a taxa Selic foi cortada, equivalente a quase três vezes o rendimento do CDI nos mesmos períodos”, avaliou a equipe no documento.

Em outro relatório recente sobre as perspectivas para o mês de abril, os analistas da XP ainda reiteram que a temporada de resultados do quarto trimestre de 2023 (4T23) demonstrou sinais de melhora à medida que a desinflação continua e os juros são cortados.

Jornalista formada pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, atua há 3 anos na redação e produção de conteúdos digitais no mercado financeiro. Anteriormente, trabalhou com produção audiovisual, o que a faz querer juntar suas experiências por onde for.
Jornalista formada pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, atua há 3 anos na redação e produção de conteúdos digitais no mercado financeiro. Anteriormente, trabalhou com produção audiovisual, o que a faz querer juntar suas experiências por onde for.
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