Mercados

Taxas dos DIs de longo prazo têm baixas leves com mercado à espera de Galípolo

24 nov 2025, 10:31 - atualizado em 24 nov 2025, 10:31
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(Imagem: REUTERS/Ueslei Marcelino)

As taxas dos DIs (Depósitos Interfinanceiros) registram leves baixas nos vencimentos mais longos nesta segunda-feira, em sintonia com a queda dos rendimentos dos Treasuries, com investidores no Brasil à espera de discurso do presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, em evento no início da tarde.

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Às 10h07, a taxa do DI para janeiro de 2028 estava em 12,905%, ante o ajuste de 12,915% da sessão anterior. A taxa para janeiro de 2035 marcava 13,42%, ante o ajuste de 13,433%. O rendimento do Treasury de dez anos — referência global para decisões de investimento — caía 1 ponto-base, a 4,058%.

Na sexta-feira as apostas de que o Federal Reserve cortará sua taxa de juros em dezembro voltaram a ser majoritárias no mercado de títulos norte-americano, invertendo a precificação anterior. Na manhã desta segunda-feira, conforme a Ferramenta CME FedWatch, o mercado precificava 73,5% de probabilidade de corte de 25 pontos-base, contra 26,5% de chance de manutenção na faixa de 3,75% a 4,00%.

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Neste cenário, os rendimentos dos Treasuries de longo prazo cediam nesta manhã, o que abria espaço para a leve queda do dólar ante o real e para o recuo das taxas longas dos DIs.

No Brasil, os investidores estarão atentos à participação de Galípolo no almoço anual da Febraban, a partir das 12h, em busca de pistas sobre o futuro da taxa básica Selic, atualmente em 15% ao ano. Parte do mercado aposta em um corte da taxa já em janeiro, de 25 pontos-base, mas o BC tem mantido discurso cauteloso em relação à política monetária.

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No boletim Focus divulgado nesta manhã, a mediana das projeções dos economistas do mercado para a Selic no fim deste ano seguiu em 15%, mas para o fim de 2026 cedeu de 12,25% para 12,00%. A inflação projetada para este ano passou de 4,46% para 4,45%, enquanto para o próximo ano foi de 4,20% para 4,18%.

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A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
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