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TC (TRAD3) está no grupo de empresas que não deveria ter feito IPO, diz Aché, da Squadra

13 jan 2022, 18:49 - atualizado em 13 jan 2022, 18:53
Mercados Ações
Aché ponderou que a gestora acompanha e investe em empresas grandes e que o TC não está nesse grupo. (Imagem: Reuters/Regis Duvignau)

Fundador da Squadra Investimentos, Guilherme Aché disse que o TC (TRAD3) está no grupo de empresas que não deveria ter feito uma oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês).

“Abriu-se uma janela em que vieram várias empresas que não estão preparadas, com negócios pequenos e pouco testados”, comentou em uma palestra online promovida pela Liga de Mercado Financeiro UFRGS em novembro.

A Squadra é conhecida, entre outras coisas, pela aposta contra o ressegurador IBR. Em fevereiro de 2020, a gestora publicou uma carta que abriu caminho para a descoberta de fraudes contábeis bilionárias na empresa.

Durante a live, Aché ponderou que a gestora acompanha e investe em empresas grandes e que o TC não está nesse grupo. “Mas, pelo pouco que conheço, vejo que era para ter esperado um mais [para abrir capital], criado um pouco mais de raiz, de história e vantagem competitiva”.

Segundo o investidor, alguns IPOs realizados ano passado ficaram parecendo “um negócio super oportunista”. “Não sei exatamente se é o caso da TC, mas em geral esse janela que se abriu trouxe muito aventureiro”, afirmou.

O gestor da Squadra comentou que recebeu o relatório feito pela Empiricus que listava a ação do TC para shortear — ajudando a derrubar o papel em mais de 11% durante um dia —, mas disse que não chegou a ler o documento.

As ações do TC (TRAD3) acumulam desvalorização de mais de 60% desde o IPO no ano passado, a R$ 4,45. A Squadra terminou 2021 com R$ 14 bilhões sob gestão.

Editor
Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em finanças pela Estácio. Colaborou com Gazeta do Povo, Estadão, entre outros.
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