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Tchau, Bolsa? Serena Energia (SRNA3) dá mais um passo para o fechamento de capital

27 jun 2025, 8:24 - atualizado em 27 jun 2025, 8:24
Serena Energia, Empresas, Fato Relevante, Actis, GIC
Serena Energia caminha para o fechamento de capital da empresa (Imagem: iStock/Rafa ibanez)

A Serena Energia (SRNA3) caminha em direção ao fechamento de capital da companhia, após os acionistas aprovarem a dispensa da obrigatoriedade de realização de uma oferta pública de aquisição (OPA) de participação relevante, em assembleia geral extraordinária.

Segundo o fato relevante divulgado ao mercado na quinta-feira (26), a reunião ocorreu com acionistas detentores de cerca de 81,03% do capital social votante, com aprovação por ampla maioria.

Em meados de maio, as gestoras Actis e GIC, do fundo soberano de Cingapura, anunciaram operação que já prevê uma OPA para fechar o capital da Serena — com a oferta de R$ 11,74 por ação. O movimento resultará ainda na mudança do bloco de controle.

“A companhia esclarece que o efetivo lançamento da OPA, cujos termos e condições estão sob análise da CVM (Comissão de Valores Mobiliários), ainda está condicionado ao cumprimento de condições precedentes usuais para esse tipo de operação, incluindo, mas não se limitando, à obtenção de consentimentos de terceiros e às aprovações regulatórias competentes”, diz a Serena.

Actis e GIC lançam oferta para fechar capital da Serena Energia

À época da proposta, em maio, a oferta da Actis e da GIC representava um prêmio de 10% sobre o preço dos papéis. No entanto, deve passar por correção pelo CDI até a liquidação da operação, além de ser incluso um earnout — um pagamento contingente.

O lançamento da OPA estava condicionado à aprovação pela assembleia geral extraordinária da dispensa da aplicabilidade da cláusula de poison pill à OPA, que foi justamente o que ocorreu. Agora faltam as condições precedentes usuais.

A OPA visa simplificar a estrutura corporativa e organizacional da companhia, conferindo assim maior flexibilidade na gestão financeira e operacional das suas operações, aumentando, portanto, sua capacidade de realizar novos investimentos incluindo projetos greenfield e brownfield no Brasil e nos Estados Unidos (EUA).

O movimento da Actis e do GIC ocorre durante a busca da elétrica pela redução de dívidas da Serena. Em 2023, a Serena registrou alavancagem de 6,8 vezes a dívida líquida/Ebitda. No final de 2024, houve redução para 4,38 vezes.

Importante ressaltar alavancagem é medida pela relação dívida líquida sobre o lucro antes dos juros, tributos, depreciação e amortização (Ebitda). Quanto mais elevado o número, maior é o risco financeiro.

*Com Seu Dinheiro 

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Repórter
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas.
lorena.matos@moneytimes.com.br
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