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Tech mais valiosa do mundo engorda dividendos e ações tem maior rali do ano; confira destaques do 1T23

05 maio 2023, 12:57 - atualizado em 05 maio 2023, 12:57
Apple
Apple encerrou temporada de resultados de Big Techs, (Imagem: Reuters/Dado Ruvic/Illustration)

A Apple (AAPL;AAPL34) divulgou resultados trimestrais acima da expectativa dos mercados na noite de ontem.

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Por isso, as ações da empresa sobem 4,8% nesta sexta-feira (5), puxando consigo uma alta de 1,50% da NasdaqA Apple é uma das empresas mais negociadas dentro do índice das techs.

No balanço, a Apple reportou lucro de US$ 24,16 bilhões e receita de US$ 94,8 bilhões, ambos desacelerando 3% em relação ao que havia sido apresentado um ano antes.

Com condições econômicas ficando mais apertadas para a economia americana, a expectativa-base era que a empresa realmente apresentasse uma desaceleração do crescimento. Porém, a pequena magnitude em que isso ocorreu acabou agradando os mercados.

A grande razão desta ‘resiliência’ da Apple está ancorada ao carro-chefe da empresa: a linha de iPhones. Como pontua William Castro Alves, estrategista-chefe da Avenue, houve um crescimento anual de 2% das vendas de iPhones.

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” [O crescimento da linha de iPhones] ocorre mesmo com a indústria de smartphones apresentando queda de quase 15% durante o mesmo período, de acordo com estimativa da IDC”, explica o estrategista. O ritmo mais forte da linha sugere que os problemas de escassez de peças e de cadeia de suprimentos foram atenuados.

A Apple também adocicou o humor dos investidores ao anunciar que fará uma transação de US$ 90 bilhões em recompras de ações e dividendos. Falando em dividendos, a companhia aumentou em 4% o quanto ela pagará aos acionistas sobre o lucro, para 24 centavos por ação.

Como praxe, a Apple não forneceu um guidance (projeção) de vendas para 2023. A prática vem sendo adotada desde 2020.

iPads e Mac são destaques negativos

De um lado mais negativo, Castro Alves avalia que os negócios de Mac e iPad da Apple não foram bem. Ambos tiveram queda de receitas, em parte devido à escassez de peças, mas ainda assim, abaixo do esperado pelo mercado.

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“O negócio do Mac da Apple caiu 31% na comparação anual – vale a ressalva que no ano passado a Apple se beneficiava do boom pandêmico nas vendas de PCs e uma mudança para seus próprios chips que oferecem maior duração da bateria do laptop. Já os negócios de iPads tiveram receitas 13% menores.”

A fraqueza da divisão de PC da Apple já eram prenunciados por um levantamento da própria IDC. Entre as principais competidoras do mercado de tecnologia, a Apple teve o pior resultado em termos de venda: uma queda de 40% na comparação anual.

Para ficar de olho: Apple atrai US$ 1 bilhão em depósitos em 4 dias após lançamento de super conta

No último dia 17 de abril, a Apple fez o lançamento da “Savings”, serviço de conta poupança em parceria com o Goldman Sachs.

E ao que parece, a nova conta da Apple já é um sucesso estrondoso. De acordo com reportagem da Forbes, somente nos primeiros quatro dias de funcionamento, a fabricante de iPhone conseguiu atrair US$ 1 bilhão em depósitos.

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O serviço estará disponível somente nos Estados Unidos por enquanto, e busca um rendimento de 4,15%, uma taxa 10 vezes acima da média nacional, segundo a própria Apple. O próprio Marcus, banco pertencente ao Goldman Sachs, oferece rendimento de 3,9%.

Para analistas que acompanham a empresa, a enorme base de clientes que a empresa desfruta, aliado às praticidades que o serviço dispõe aos usuários de iPhone, pode ser motivo de inveja de muitos bancos regionais que hoje estão na berlinda.

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Estagiário
Jorge Fofano é estudante de jornalismo pela Escola de Comunicações e Artes da USP. No Money Times, cobre os mercados acionários internacionais e de petróleo.
jorge.fofano@moneytimes.com.br
Jorge Fofano é estudante de jornalismo pela Escola de Comunicações e Artes da USP. No Money Times, cobre os mercados acionários internacionais e de petróleo.
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