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‘Tech’, Positivo (POSI3) prevê aumento de dividendos

19 jul 2022, 16:36 - atualizado em 19 jul 2022, 16:39
Helio Bruck Rotenberg, da POSI3, que quer pagar mais dividendos
Rotenberg diz que a preocupação com o varejo “ainda existe”, mas afirma que a economia melhorará com o tempo. (Imagem: Divulgação)

A venda generalizada das ações de empresas de tecnologia da Bolsa é injusta, porque é baseada na premissa de que as companhias não entregarão lucros no curto prazo, diz o CEO da Positivo Tecnologia (POSI3), Hélio Rotenberg.

O executivo, que comanda a empresa há mais de 30 anos, argumenta que a Positivo tem apresentando bons resultados e destaca a distribuição de dividendos. “É preciso separar o joio do trigo”, disse o executivo ao Money Times nesta terça-feira (19).

Para Rotenberg, a Positivo não pode ser comparada a nenhuma empresa de tecnologia, entre outras coisas, porque distribuiu neste ano R$ 47,5 milhões em dividendos.

A expectativa, segundo o CEO, é de que o rendimento em proventos aumente. “Acredito que nosso papel está muito barato sobre qualquer mérito”, afirma. Para o CEO, a constante divulgação de bons resultados voltará a atrair os investidores.

POSI3 acumula uma queda de mais de 40% desde janeiro, contra uma baixa de 5,5% do Ibovespa – a empresa, aliás, entrou para o principal índice da Bolsa neste ano.

Segundo dados reunidos pela Reuters, as três casas que cobrem a ação POSI3 recomendam a compra. O preço-alvo é de R$ 13, mais que o dobro da cotação atual, de R$ 5,93.

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Roteiro para os dividendos

Em um momento de inflação e juros em alta, que impactam fortemente a demanda no varejo, o roteiro para entregar dividendos se resume a diversificação de negócios.

De imediato, segundo o CEO, a empresa observa um mercado corporativo “pujante”. “As pessoas voltam a trabalhar nas empresas e encontram os parques muito defasados”, afirma, destacando a demanda no segmento.

Rotenberg diz que a preocupação com o varejo “ainda existe”, mas afirma que a economia melhorará com o tempo. “A gente segue bastante otimista, porque vê a penetração da tecnologia na sociedade”, comenta.

A Positivo espera ter uma receita bruta de R$ 5 bilhões a R$ 6 bilhões neste ano. A projeção considera a unidade de negócios instituições públicas, que tem mais de R$ 2 bilhões de receita prevista para 2022.

A cifra, segundo a companhia, viria de licitações já ganhas. Outros 900 milhões de receita serão decorrentes da produção de urnas eletrônicas das eleições de 2022, após a licitação vencida pela empresa junto ao TSE.

A Positivo espera expansão da receita do segmento de soluções de pagamentos e cita forte demanda por HaaS nos mercados corporativo e público. Além disso, diz, há potencial de crescimento em serviços, com a estruturação do novo modelo de negócio  – a Positivo Tech Services, lançada neste ano.

A companhia tem a expectativa de um crescimento gradual da penetração da marca de smartphones premium Infinix, da qual a Positivo detém os direitos no Brasil.

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Editor
Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em finanças pela Estácio. Colaborou com Gazeta do Povo, Estadão, entre outros.
kaype.abreu@moneytimes.com.br
Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em finanças pela Estácio. Colaborou com Gazeta do Povo, Estadão, entre outros.