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Telecomunicações: como TIM e Vivo vão se sair nos resultados do 4º trimestre?

03 fev 2021, 11:50 - atualizado em 03 fev 2021, 11:50
TIM TIMP3
Na avaliação do Safra, a TIM deve reportar resultados do quarto trimestre de 2020 melhores que a Vivo (Imagem: Reuters)

A temporada de balanços do quarto trimestre de 2020 começou na semana passada no Brasil, e analistas de diferentes bancos e corretoras deram início à divulgação das prévias dos setores.

O Safra compartilhou suas expectativas para as operadoras de telecomunicações. O banco adotou uma visão mais positiva, apoiada na retomada da economia, sobre os dados que TIM (TIMS3) e Vivo (VIVT3) vão apresentar.

Os analistas esperam que as duas companhias reportem recuperação gradual em seus resultados, embora os impactos da pandemia de Covid-19 continuem pressionando os números no comparativo anual.

“As companhias ainda devem reportar bom controle de custos, compensando a fraca performance das receitas”, comentaram Luis Azevedo e Silvio Dória.

A TIM deve reportar resultados melhores que a Vivo, com a receita de serviços subindo 2,9% em relação ao quarto trimestre de 2019 e os serviços móveis avançando 1,9% na mesma base de comparação.

Para o Safra, a receita de serviços fixos da companhia continuará entregando fortes números, com crescimento de 14,2% ano a ano por conta da expansão do TIM Live.

“Embora possamos ver um leve aumento em custos e despesas operacionais, isso ainda deve ficar abaixo da inflação. Como consequência, esperamos que a TIM reporte uma margem Ebitda bem forte, a nível de 50%”, avaliaram os analistas. Eles esperam que o Ebitda ajustado alcance R$ 2,3 bilhões no período, alta anual de 13,7%.

Vivo
O Safra espera que a Vivo reporte números neutros nessa nova temporada de resultados (Imagem: Renan Dantas/Money Times)

Em relação à Vivo, o Safra prevê resultados neutros, com tendência de recuperação gradual em algumas frentes, mas receitas fracas.

“Os efeitos da Covid-19 devem continuar sendo refletidos nos resultados da companhia em base anual, principalmente nas receitas de serviços legados, que devem seguir apresentando deterioração acelerada”, afirmaram Azevedo e Dória.

O Safra estima um crescimento anual de 2% nas receitas de serviços móveis e de 2,8% nas receitas de banda larga. As receitas totais de serviços podem registrar queda de 1,2%.

A margem Ebitda da Vivo deve alcançar 41,2%, enquanto o Ebitda cairá 3,3% no comparativo anual, para R$ 4,6 bilhões. O banco espera avanço de 2,9% no lucro líquido.

O Safra tem recomendação de outperform (desempenho esperado acima da média do mercado) para as duas operadoras, com preços-alvo de R$ 19 (TIM) e R$ 56 (Vivo).

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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