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Telefônica Brasil (VIVT3) X Tim (TIMS3): Uma está se tornando favorita entre investidores, diz Santander; dividendos estão no radar

17 jun 2025, 16:38 - atualizado em 17 jun 2025, 16:38
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O Santander identificou preferência dos investidores para a Telefônica Brasil ante a Tim (Imagem: Getty Images)

O Santander promoveu uma rodada de conversas com cerca de 30 investidores em São Paulo e no Rio de Janeiro, onde notou um sentimento mais construtivo em relação à tese de investimentos da Telefônica Brasil (VIVT3), enquanto o sentimento foi oposto no caso da Tim (TIMS3).

A equipe de analistas, liderada por Felipe Cheng, pontua que a dona da Vivo está se tornando a favorita no mercado de telecomunicações. O próprio banco também tem preferência pelo nome em relação à concorrente direta.

A classificação do Santander para a Telefônica Brasil é outperform, equivalente à compra, com preço-alvo de R$ 33. Já para a Tim, a recomendação é neutra, com preço-alvo de R$ 19.

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Telefônica Brasil X Tim: dividendos estão no radar

O Santander aponta três razões para uma melhora significativa do sentimento geral em relação às ações da Telefônica Brasil:

  • Consenso de que pode haver revisões significativas para cima nas estimativas de consenso de lucro líquido em 2026;
  • Um lucro líquido mais alto tem potencial para se traduzir em mais dividendos, com o rendimento da companhia atingindo cerca de 10% em 2026, ante 6,5% em 2025;
  • Os resultados do segundo trimestre de 2025 podem ser um potencial catalisador positivo para as ações.

Já no caso da Tim, o sentimento geral piorou, dizem os analistas, uma vez que os investidores acreditam que a forte recuperação acumulada no ano parece exagerada. Em 2025, TIMS3 acumula avanço de quase 45%.

“Embora o cenário geral para o setor de telefonia móvel permaneça favorável (a TIM aumentou recentemente seu preço de entrada no catálogo), os investidores apontaram que o rendimento de dividendos da TIMS3 não é mais atraente e os resultados do 2T25 podem mostrar uma desaceleração marginal no crescimento da receita”, diz o Santander.

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Repórter
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas.
lorena.matos@moneytimes.com.br
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas.