Política

Temer ressalta acesso à Justiça na posse do Defensor Público-Geral

07 nov 2018, 14:29 - atualizado em 07 nov 2018, 14:29
(Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

A menos de dois meses do fim de seu mandato, o presidente Michel Temer fez hoje (7) um discurso saudosista, no qual comparou o período em que trabalhou como procurador-geral do estado de São Paulo com as atribuições dos defensores públicos.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Durante a cerimônia de posse do novo defensor Público-Geral Federal, Gabriel Faria de Oliveira, na sede da Defensoria Pública da União (DPU), Temer destacou o papel dos defensores no sentido de dar acesso à Justiça para as pessoas sem condições de contratar advogados, papel que, segundo o presidente, cabia aos procuradores, na época em que as defensorias públicas não estavam institucionalizadas.

“Ao usar o vocábulo colega, aqui, estou falando da minha profissão porque fui procurador-geral do estado de São Paulo, em um tempo em que não havia Defensoria Pública. Recordo-me que a atividade mais expressiva da Procuradoria-Geral do estado, e que dava maior tamanho a procuradoria, era precisamente a assistência judiciária”, disse Temer ao abrir o discurso.

Segundo o presidente, a satisfação das pessoas que eram atendidas pela Procuradoria estadual, na época, era visível, o que demonstrava a relevância da prestação desse tipo de serviço.

“Me lembro da emoção, quando tomei posse como procurador-geral do estado. Eu disse ‘meu Deus do céu, veja onde eu cheguei?’ Lembro da vibração extraordinária. E mais do que vibração, a emoção”, recordou o presidente.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Os conhecimentos adquiridos na época em que era procurador, segundo o presidente, o ajudaram inclusive na atuação quando Constituinte. “Na Assembleia Constituinte trabalhamos muito para que houvesse essa separação [entre procuradoria e defensoria pública], o que deu os melhores resultados, revelando a importância da defensoria”.

Temer apontou algumas “significações”, em seu “modo pessoal” de enxergar a Defensoria Pública. “A primeira, por ser a defensora do direito posto. Há convicção mais que absoluta de que só existe paz social e ordem, se houver o cumprimento da norma jurídica. O descumprimento da norma jurídica leva à instabilidade, assim como a litigiosidade permanente também traz uma intranquilidade social”, disse o presidente.

“E o que faz a defensoria pública? Precisamente buscar uma certa harmonia e o fim da litigiosidade. Basicamente dar proteção àqueles que economicamente não podem contratar o advogado”, argumentou.

A segunda significação apresentada por Temer está relacionada à natureza social dessa atividade. “A partir do comprimento rigoroso da ordem jurídica é que se traz tranquilidade social. Especialmente a defensoria tem um exercício de natureza social por acolher exatamente aqueles que não têm acesso direto ao Poder Judiciário”, completou.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Compartilhar

WhatsAppTwitterLinkedinFacebookTelegram
agencia.brasil@moneytimes.com.br
As melhores ideias de investimento

Receba gratuitamente as recomendações da equipe de análise do BTG Pactual – toda semana, com curadoria do Money Picks

OBS: Ao clicar no botão você autoriza o Money Times a utilizar os dados fornecidos para encaminhar conteúdos informativos e publicitários.

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies.

Fechar