Temporada de resultados movimenta mercado e Itaú (ITUB4) se destaca; Tarifa de Trump ao Brasil entra em vigor
A temporada de divulgação dos resultados corporativos no segundo trimestre de 2025 (2T25) ganhou corpo nos últimos dias e vai movimentando o mercado nesta quarta-feira (6).
No Giro do Mercado, a jornalista Paula Comassetto recebeu Vinicius Pinheiro, diretor de redação do Money Times, para comentar sobre os números apresentados pelas empresas, além da repercussão da nova tarifa dos Estados Unidos para o Brasil.
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Um dos resultados da semana foi o do Itaú (ITUB4), divulgado ontem (5). De acordo com o jornalista, no grupo dos grandes bancos de varejo do Brasil, o Itaú se destaca com os melhores resultados.
Além do aumento de 14% no lucro líquido, ele destacou a evolução no ROE — o retorno sobre o patrimônio líquido, utilizado para medir quanto a empresa entrega de retorno para o acionista com base no capital alocado.
“O ROI do Itaú superou os 23% neste 2T25. O custo de capital do banco está ali na ordem dos 15%, que é hoje nossa taxa básica de juros. Então o banco está entregando bem mais do que a Selic”, afirma.
Pinheiro ressalta que as ações do banco sofreram uma baixa no último mês devido à escalada das tensões tarifárias, que impulsionou a saída de investidores estrangeiros da bolsa. No entanto, recupera parte das perdas.
Em relação às tarifas, entra em vigor hoje a taxa adicional de 40% imposta pelo presidente americano, Donald Trump, a produtos brasileiros.
O impacto foi amplamente reduzido pela exceção concedida a mais de 700 produtos, mas o mercado ainda acompanha as consequências para as empresas não poupadas.
“A reação dos mercados surpreendeu. O Ibovespa está com uma alta expressiva no dia que as tarifas entram em vigor. O mercado parece estar mais aliviado do que anestesiado com a questão”, disse Pinheiro.
O programa ainda abordou o desempenho dos mercados globais e outros destaques corporativos, como a expectativa por resultados fracos no Banco do Brasil (BBAS3). Para acompanhar o Giro do Mercado na íntegra, acesse o canal do Money Times no YouTube.
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