Imagens da fábrica da Toyota em Porto Feliz mostram os danos causados pela microexplosão, que destruiu parte do galpão e forçou o adiamento do lançamento do Yaris Cross.
Na última segunda-feira (22), um forte temporal atingiu várias regiões do estado de São Paulo, provocando queda de árvores, destelhamentos e enchentes. Entre as cidades mais afetadas, Porto Feliz se destacou por sofrer com uma microexplosão. A fábrica de motores da Toyota, localizada no município, foi impactada pelo fenômeno. Isso forçou a montadora a adiar o lançamento do Yaris Cross.
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De acordo com a Defesa Civil, rajadas de vento chegaram a 95 km/h, com força suficiente para arrancar estruturas metálicas e arremessar partes do telhado da fábrica a vários quilômetros de distância.
O que é a microexplosão que atingiu Porto Feliz?
A microexplosão é uma forte corrente de ar que se origina no interior de nuvens do tipo cumulonimbus e se projeta rapidamente em direção ao solo.
Ao atingir o chão, o vento se espalha em várias direções, provocando um impacto semelhante ao de uma explosão, o que justifica o nome do fenômeno.
Diferente do tornado, que se forma a partir de correntes ascendentes em rotação visíveis na forma do clássico funil que toca o solo, a microexplosão é um fluxo descendente, causando danos localizados.
Inicialmente previsto para entrar no mercado em meados deste ano, o lançamento do Yaris Cross já havia sido postergado para outubro. Contudo, os estragos causados pela tempestade na fábrica de motores resultaram na suspensão das atividades no local e na indefinição de uma nova data para a estreia do modelo.
A Defesa Civil isolou a área para uma vistoria completa após o temporal. Imagens divulgadas nas redes sociais mostram o galpão destelhado, com destruição interna e alagamentos.
Além da unidade em Porto Feliz, que é a principal produtora de motores da marca na América Latina, a fábrica da Toyota em Sorocaba também foi afetada.
Conheça o Toyota Yaris Cross
O Toyota Yaris Cross chega para disputar o segmento de SUVs compactos, atualmente dominado pelo Volkswagen T-Cross, com concorrentes como Chevrolet Tracker e Hyundai Creta. O modelo japonês mede 4,31 metros de comprimento, 1,77 metro de largura, 1,65 metro de altura e possui distância entre eixos de 2,62 metros. Um dos seus destaques é o porta-malas de 471 litros, um dos maiores na categoria.
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Substituto direto do Yaris e do Yaris Sedan no Brasil, o Yaris Cross será similar ao modelo vendido na Tailândia, mantendo uma lista extensa de equipamentos de série. Entre os itens de segurança estão seis airbags, controle de tração e estabilidade, freios a disco nas quatro rodas com ABS e EBD. O pacote Toyota Safety Sense, presente em todas as versões híbridas, inclui controle de cruzeiro adaptativo, assistente de permanência em faixa, alerta de mudança de faixa e faróis altos automáticos.
O SUV terá duas opções de motor: um 1.5 aspirado, com 110 cv e torque de 14,9 kgfm, acoplado ao câmbio CVT; e um 1.5 híbrido flex, que combina motor a gasolina de 92 cv e 12,4 kgfm com motor elétrico de 81 cv e 14,4 kgfm, totalizando potência superior a 113 cv no Brasil.
O modelo também virá com sistema multimídia de 10 polegadas com conexão wireless, proporcionando mais conectividade e modernidade.
A expectativa dos concessionários é que o Yaris Cross seja vendido por preços entre R$ 130 mil e R$ 160 mil, ampliando a presença da Toyota no mercado competitivo de SUVs compactos, que inclui rivais como Volkswagen T-Cross, Nissan Kicks, Honda HR-V e Hyundai Creta.
Formado em Jornalismo pela PUC-SP, atua como repórter no Money Times e no Seu Dinheiro, onde também já trabalhou como analista de mídias sociais, com experiência em produção de conteúdo para diferentes plataformas digitais. Antes disso, foi repórter no site Monitor do Mercado.
otavio.rodrigues@seudinheiro.com
Formado em Jornalismo pela PUC-SP, atua como repórter no Money Times e no Seu Dinheiro, onde também já trabalhou como analista de mídias sociais, com experiência em produção de conteúdo para diferentes plataformas digitais. Antes disso, foi repórter no site Monitor do Mercado.
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