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Tenda (TEND3): Ações caem após prévia operacional frustrar expectativas; o que fazer com as ações?

09 out 2025, 11:34 - atualizado em 09 out 2025, 11:34
tenda
(Imagem: Facebook)

As ações da Tenda (TEND3) recuam no pregão desta quinta-feira (9), após a construtora divulgar a sua prévia operacional referente ao terceiro trimestre de 2025 (3T25). O resultado veio abaixo da previsão do JP Morgan, que já esperava uma reação levemente negativa, ainda que os números tenham melhorado em termos sequenciais.

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Por volta de (horário de Brasília) 11h25, as ações TEND3 recuavam 1,60%, a R$ 24,02. Acompanhe o tempo real.



A companhia reportou o lançamento de 12 empreendimentos entre julho e setembro, totalizando um valor geral de vendas (VGV) de R$ 1,48 bilhão. O número traz um recuo de 27,1% em relação ao mesmo trimestre de 2024, mas uma alta de 36,5% frente ao 2T25.

Segundo a incorporadora, o preço médio de lançamento por unidade foi de R$ 234,4 mil, avanço de 8,9% na comparação anual e de 8% em relação aos três meses anteriores.

Já as vendas brutas somaram R$ 1,2 bilhão entre julho e setembro, queda de 21,5% em 12 meses, mas crescimento de 4,1% ante o 2T25.

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O preço médio por unidade no 3T25 foi de R$ 220,4 mil, aumento de 5,1% em relação ao 3T24.

Por sua vez, as vendas líquidas totalizaram R$ 1,09 bilhão, recuo anual de 25%, mas alta de 4,5% em relação ao trimestre anterior. A velocidade sobre a oferta líquida (VSO) foi de 25,8%.

Ainda que avalie os resultados prévia como fracos, o JP Morgan tem classificação overweight para TEND3, equivalente à compra.

O que esperar da Tenda?

Na visão do Safra, apesar dos números de lançamento abaixo do esperado, a Tenda manteve um sólido desempenho de vendas em ambos os segmentos.

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Os analistas destacam que a Tenda lançou 14 empreendimentos no trimestre, totalizando R$ 1,6 bilhão em VGV (valor geral de vendas), um avanço de 42% em relação ao trimestre anterior, embora 3% abaixo do registrado no memso período do ano anterior, ficando 22% abaixo estimativa do Safra.

“Ainda assim, as vendas líquidas ficaram apenas 1% abaixo do nosso valor, atingindo sólidos R$ 1,2 bilhão (+3% em relação ao trimestre anterior e +21% em relação ao ano anterior), sustentadas por um desempenho resiliente de vendas em ambos os segmentos (Tenda e Alea)”, diz o banco.

O Safra destaca também o maior volume de transferências, que refletiu uma resolução parcial de certos incentivos estatais paralisados, o que deve beneficiar o fluxo de caixa da empresa no futuro.

Após a prévia, o banco reiterou sua classificação outperform, também equivalente à compra, tendo em vista a melhora nas perspectivas de lucros da empresa, o que deve acelerar seu processo de desalavancagem, resultando em uma redução significativa do risco da tese de investimento.

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Repórter
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas, com foco em varejo e setor aéreo.
lorena.matos@moneytimes.com.br
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