Tenda (TEND3) nos tempos de glória? Construtora supera expectativas na prévia do 1T24; veja se vale comprar a ação

A Tenda (TEND3) apresentou resultados “impressionantes” na prévia operacional do primeiro trimestre de 2024 (1T24), avaliam analistas do mercado.

Em reação, após a divulgação, as ações da construtora subiram 5,67%, cotadas a R$ 13,98, por volta das 16h do pregão desta terça-feira (9).

A companhia registrou vendas líquidas consolidadas de R$ 964,8 milhões no período. Comparado — crescimento de 57,9% comparado ao mesmo trimestre no ano passado. Além disso, as vendas líquidas tiveram alta de 47,3% ano a ano, somando R$ 884,1 milhões.

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A Tenda lançou 13 projetos com valor potencial de vendas de R$ 760 milhões, além de transferir R$ 584 milhões em recebíveis para bancos e entregar 4.957 unidades.

É válido relembrar que a construtora fechou 2023 com o melhor desempenho do setor de construção civil na B3, saltando 250%.

Tenda (TEND3): É hora de apostar na ação?

Superando as expectativas do BTG Pactual, da Tenda reportou fortes números operacionais e ficou 16% acima das projeções dos analistas Luis Mollo, Elvis Credendio e Gustavo Cambauva. “A velocidade de vendas foi forte em 30% no trimestre contra 26% no 4T23 e 24% no 1T23”, ponderam.

Os analistas ressaltam as vendas da construtora já atingindo 25% do limite máximo do guidance para 2024 — apesar da sazonalidade desfavorável. A Tenda apresentou “margens brutas mais elevadas graças aos preços de venda mais elevados, e as últimas mudanças no programa MCMV”.

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A recomendação do BTG é de compra das ações, com preço-alvo de R$ 18. “A Tenda é nossa top pick graças a um valuation atraente (4x o preço lucro por ação, em uma estimativa de 2025)”, finalizam.

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Também otimistas com as vendas, os analistas do Banco Safra classificam os resultados como “impressionantes”. “Mantemos nossa classificação outperform em TEND3, uma vez que apresentou resultados sequencialmente melhores nos últimos trimestres”, afirmam.

Segundo o relatório, a construtora vem recuperando rentabilidade à medida que os desenvolvimentos problemáticos lançados durante o aumento da inflação continuam perdendo participação nos lucros e perdas (P&L).

Além disso, o capital levantado em oferta subsequente acelerou drasticamente o processo de desalavancagem, permitindo que a Tenda se beneficiasse ainda mais das recentes mudanças implementadas no programa habitacional Minha Casa Minha Vida (MCMV), ao mesmo tempo, em que sustentava uma estrutura de capital mais saudável.

Após a prévia operacional, os analistas do JP Morgan elevaram a classificação de Tenda para overweight. No entanto, o banco cortou o preço-alvo de R$ 17,00 para R$ 16,00, conforme informou a Reuters, em matéria publicada nesta terça-feira (9).