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Terra Santa encerra 4º trimestre com prejuízo de R$ 72,6 milhões

12 mar 2020, 10:12 - atualizado em 12 mar 2020, 10:12
terra santa agro
A receita líquida trimestral caiu 37,1%, impactada pelos números das safras 2018/19 e 2019/20 (Imagem: Facebook/Terra Santa Agro)

A Terra Santa Agro (TESA3) reverteu o quadro de lucro no quarto trimestre de 2018 e apresentou nos últimos três meses de 2019 um prejuízo de R$ 72,6 milhões. Os dados são do relatório divulgado pela companhia agrícola ontem (11).

No ano, o valor foi de R$ 42,2 milhões positivos para um resultado negativo de R$ 134,7 milhões.

A receita líquida trimestral caiu 37,1%, impactada pelos números das safras 2018/19 e 2019/20. Com isso, o volume atingiu R$ 181,2 milhões contra R$ 288,2 milhões.

Sob base anualizada, a receita totalizou R$ 961,2 milhões, queda de 14,1% em relação ao ano completo de 2018.

O Ebitda, que mede a geração operacional de caixa da companhia, passou dos R$ 8,4 milhões positivos para R$ 57,1 milhões negativos, reflexo dos preços estáveis e dos custos mais elevados da safra. A parada da produtividade do milho também impactou o indicador.

Em 12 meses, o Ebitda retraiu mais de 80%, com o valor passando de R$ 172,2 milhões para R$ 26,9 milhões.

O Ebitda ajustado trimestral terminou com desempenho negativo de R$ 20,6 milhões. Já em 2019, o montante caiu 40,9% e fechou em R$ 115,9 milhões.

“A Terra Santa Agro passou por uma reestruturação operacional e financeira nos últimos anos. Reduzimos a área plantada, renegociamos a dívida, reestruturamos o time… Em tempos de baixa geração de caixa e dívida demasiadamente alta, as decisões operacionais e estratégicas ficam limitadas a aquilo que é possível fazer”, afirmou a administração da companhia.

Para 2020, a Terra Santa espera reorganizar os processos na cadeia de suprimentos e aplicar inteligência avançada em compras.

“Estamos otimistas com a capacidade da Companhia em gerar resultados operacionais no longo prazo e, com isso, dar continuidade à nossa estratégia de redução do endividamento”, finalizou.

Veja o relatório completo:

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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