Comprar ou vender?

Tesouro Selic ou IPCA: qual comprar agora?

04 out 2021, 12:47 - atualizado em 04 out 2021, 12:47
Banco Central Selic
Na visão do analista Ricardo Perett, o título Tesouro IPCA+, com vencimento em 2026, é o que possível melhores retornos neste momento (Imagem: Reuters/Ueslei Marcelino)

Os títulos públicos voltaram a ganhar visibilidade diante da alta da Taxa Básica de Juros, a Selic, que pode terminar o ano em até 9%. Porém, o Tesouro Direto possui inúmeros papéis, como pré-fixados, pós-fixados, indexados ao IPCA (índice de preço ao consumidor) e a própria Selic. 

Além disso, há a questão da data de vencimento. Em dúvida em qual comprar? O Santander indicou o melhor título para ter agora diante do cenário mais turbulento da economia. 

Na visão do analista Ricardo Perett, o título Tesouro IPCA+, com vencimento em 2026, é o que possui melhores retornos neste momento.

“Com perspectivas de novas elevações das taxas de juros e indicadores econômicos mistos, recomendamos posicionamento que proteja o investidor do viés de alta da inflação, optando pelo vencimento de 2026 (onde vemos a assimetria mais positiva entre risco e retorno, diante das incertezas fiscais já mencionadas), sem pagamento de juros semestrais, por conta de uma maior eficiência fiscal”, argumenta. 

Ele acrescenta ainda que em outubro as reformas Administrativa e do Imposto de Renda dividirão o foco dos investidores locais com as recorrentes preocupações fiscais (PEC dos Precatórios ainda tramita na Câmara e é um foco de atenção), bem como o risco de novas leituras altistas de inflação.

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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