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The Money Office: O Papai Noel vai deixar o investidor sem presentes em 2021

20 dez 2021, 18:00 - atualizado em 20 dez 2021, 18:00
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Sem risadas no final do ano: Ibovespa acumula queda de 13% e expectativas para o rali de final de ano não são das melhores (Imagem: Unsplash/ Call Me Fred)

O Papai Noel parece estar mais preocupado com outras coisas do que entregar aos investidores um rali no mercado de ações na penúltima semana do ano.

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Isso é particularmente triste para o investidor brasileiro, já que o Ibovespa (IBOV) amarga uma queda de 13% em 2021. Uma subidinha de final de ano já ajudaria bastante.

Mas as bolsas em todo o mundo caem nesta segunda-feira (20) ao lado rápido crescimento do número de casos da variante ômicron do coronavírus.

Relatos de “lockdowns” em vários países já começam a preocupar os investidores.

“Agora há evidências consistentes de que a Ômicron está se espalhando significativamente mais rápido do que a variante Delta”, disse o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus.

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A Capital Economics, em um relatório publicado hoje, destaca 3 pontos que revelam os motivos para este final do ano estar diferente daquele visto em 2020:

1º – As ações haviam sido impulsionadas no ano passado pela perspectiva de vacinas altamente eficazes, o que parecia significar que os danos econômicos de longo prazo da onda do vírus seriam limitados. Este ano, a perspectiva de uma variante potencialmente resistente à vacina parece ter dado a essa visão otimista uma dura verificação da realidade.

2º – Como a evolução da semana passada enfatizou, o ambiente monetário e fiscal parece bastante diferente agora. Em parte em resposta à alta inflação, vários grandes bancos centrais tornaram-se muito mais combativos. E nos Estados Unidos, pelo menos, o estímulo fiscal em grande escala, como vimos antes na pandemia, parece cada vez mais improvável.

3º – A alta das ações, e de tecnologia em particular, já percorreu um longo caminho. “Não estamos entre aqueles que pensam que o mercado como um todo está em uma ‘bolha’. Mas, considerando a extensão dessas altas, não seria surpreendente se, em resposta aos crescentes temores de vírus e bancos centrais combativos, alguns investidores optassem por realizar lucros no final do ano”.

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Fundador do Money Times | Editor
Fundador do Money Times. Antes, foi repórter de O Financista, Editor e colunista de Exame.com, repórter do Brasil Econômico, Invest News e InfoMoney.
gustavo.kahil@moneytimes.com.br
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