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Tijolo em alta: Veja os 10 FIIs mais recomendados pelos analistas para outubro

04 out 2025, 13:00 - atualizado em 03 out 2025, 13:42
Fundos imobiliários - FIIs (Imagem CanvaGetty Images)
Veja os 10 FIIs mais indicados pelos analistas para outubro (Imagem: Canva/ Getty Images)

Após meses de atenções voltadas aos fundos imobiliários de papel (isto é, recebíveis), que são favorecidos pelos juros elevados, outubro trouxe destaque também para os FIIs de tijolo.

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Um levantamento feito pelo Money Times compilou as carteiras recomendadas de 13 casas de análise, bancos e corretoras, e apontou os 10 ativos mais indicados para este mês.

Entre eles, seis são do segmento de tijolo e quatro de papel, sinalizando a volta do interesse por fundos atrelados a imóveis físicos.

No topo, BTLG11 e KNCR11

Dois FIIs lideram as recomendações de outubro, cada um com sete indicações. Entre os de tijolo, o destaque vai para o BTG Pactual Logística (BTLG11), do setor logístico.

Segundo a XP Investimentos, o fundo apresenta um portfólio de alta qualidade, locatários diversificados e contratos equilibrados, além de uma equipe de gestão experiente.

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A corretora também ressalta que o segmento de galpões tem mostrado demanda positiva e consistente nos últimos trimestres, que resulta em níveis recordes de ocupação, especialmente em imóveis de alto padrão localizados a até 60 km de São Paulo.

“Esse cenário reforça nossa percepção de um momento favorável para o setor, impulsionado pelo forte interesse de empresas do e-commerce”, diz a casa.

Compartilhando a liderança está o Kinea Rendimentos Imobiliários (KNCR11), FII de papel, que concentra 99% de seu portfólio em ativos atrelados aos juros e está beneficiando-se do atual patamar do CDI.

Na prática, quando a taxa Selic está alta, como hoje, o fundo tende a aumentar suas receitas e, por consequência, distribuir dividendos mais gordos.

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Mas para além dos proventos, a Monte Bravo também destaca a qualidade da gestão, a pulverização entre devedores e a diversificação setorial como pontos fortes.

KNSC11 e XPML11

Logo em seguida, com seis recomendações cada, aparecem Kinea Securities (KNSC11) e XP Malls (XPML11), também representando os segmentos de recebíveis e tijolo, respectivamente.

A Empiricus Research, que adicionou o KNSC11 à sua carteira de outubro, destaca que o FII possui histórico crescente de distribuição de dividendos, sustentado por sua estratégia de variar entre indexadores.

Atualmente, a carteira do fundo apresenta alocação equilibrada, com maior exposição ao IPCA (56,7%), mas uma fatia relevante indexada ao CDI (42%).

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“Essa diversificação confere ao KNSC11 a capacidade de capturar ganhos em diferentes ciclos econômicos, seja em períodos de inflação elevada, seja em momentos de juros mais altos”, ressalta a casa.

Já o XPML11, do segmento de shoppings, recebe elogios do Itaú BBA pelo portfólio de alta qualidade e pelo resultado acumulado e não distribuído de R$ 0,58 por cota, reforçando o potencial do fundo para investidores que buscam exposição a imóveis físicos.

Abaixo, confira os FIIs mais recomendados para outubro:

Ticker Segmento Recomendações
BTLG11 Tijolo (Logística) 7
KNCR11 Papel (Recebíveis) 7
KNSC11 Papel (Recebíveis) 6
XPML11 Tijolo (Shoppings) 6
BRCO11 Tijolo (Logística) 5
RBRR11 Papel (Recebíveis) 5
TRXF11 Tijolo (Renda Urbana) 5
PVBI11 Tijolo (Lajes) 5
MCCI11 Papel (Recebíveis) 5
LVBI11 Tijolo (Logística) 5

O levantamento considerou as carteiras recomendadas de AndBankBB InvestimentosBTG PactualDaycovalEmpiricus Research, EQI, Genial, Itaú BBA, Monte Bravo, RB InvestimentosRicoTerra XP.

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Jornalista formado e com MBA em Planejamento Financeiro e Análise de Investimentos. Passou pelas redações da TV Band, UOL, Suno Notícias e Agência Mural, e foi líder de conteúdo no 'Economista Sincero'. Hoje, atua como repórter no Money Times.
igor.grecco@moneytimes.com.br
Jornalista formado e com MBA em Planejamento Financeiro e Análise de Investimentos. Passou pelas redações da TV Band, UOL, Suno Notícias e Agência Mural, e foi líder de conteúdo no 'Economista Sincero'. Hoje, atua como repórter no Money Times.