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TIM será a grande vencedora do setor de telecom, e BTG estima salto de 55% para ação

18 nov 2020, 17:13 - atualizado em 18 nov 2020, 17:13
Cenário favorável: TIM vai emergir, em 2021, com maior geração de caixa, diz BTG Pactual (Imagem: MoneyTimes)

Com a reestruturação da Oi (OIBR3) entrando na reta final, a TIM Participações (TIMS3) se estabelece como a grande vencedora do setor de telecomunicações. A avaliação é do BTG Pactual (BPAC11), após seus analistas se encontrarem com a cúpula da TIM.

“O encontro confirmou nossa visão de que a TIM se beneficiará maciçamente da mudança aguardadas, já que é uma das beneficiadas diretas da consolidação do setor de telefonia móvel, e está preparada para ganhar muito com a criação de uma rede nacional neutra de fibra óptica”, afirmam Carlos Sequeira e Osni Carfi, que assinam o relatório do BTG Pactual.

O primeiro prêmio da operadora é a fatia que levará da Oi Móvel, ao participar do consórcio que deve comprá-la por R$ 16 bilhões em um leilão previsto para dezembro.

Além de elevar sua participação de mercado, a TIM também capturará grandes sinergias em áreas como atendimento ao consumidor e administração, em um prazo relativamente curto, segundo os analistas do BTG Pactual.

Fluxo de caixa parrudo

Outro troféu é a rede de fibra óptica que a companhia está criando. Idealizada para ser “neutra”, ela contará com sócios que dividirão os custos de implantação. Por fim, a TIM também fechou uma parceria com a C6, com a qual receberá uma comissão para cada cliente que captar para o banco digital.

Os analistas também gostaram do fluxo de caixa operacional, que somou R$ 3,5 bilhões no acumulado de janeiro a setembro.

“A esperada consolidação do setor abrirá espaço para que as margens operacionais cresçam ainda mais nos próximos anos”, afirma o BTG Pactual.

“Com a ação negociando a níveis relativamente baixos (4,1 vezes valor da empresa/ebitda 2021, versus 6,3 vezes de seus pares globais), vemos uma grande oportunidade de compra”, acrescenta.

O BTG Pactual reiterou sua recomendação de compra para as ações da TIM, com preço-alvo de R$ 20 para os próximos 12 meses. O valor representa uma alta potencial de 55,3% sobre a cotação utilizada como referência pelo banco.

 

 

Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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