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TIM, Vivo e Claro confirmam fama de duronas com balanço trimestral

18 maio 2020, 16:15 - atualizado em 18 maio 2020, 16:15
Loja da TIM TIMP3
Lucrar mais com menos: em cinco anos, margem de ebitda da TIM subiu 1.023 pontos-base (Imagem: Facebook/TIM)

Os balanços do primeiro trimestre, divulgados nas últimas semanas, mostram que a TIM (TIMP3), Vivo (VIVT4) e Claro estão bem preparadas para passar pela recessão que virá na esteira da pandemia de coronavírus, mesmo que sofram alguns arranhões.

A avaliação é do BTG Pactual (BPAC11), em relatório assinado por Carlos Sequeira e Osni Carfi. “As companhias brasileiras de telecomunicações reportaram resultados operacionais relativamente bons no primeiro trimestre de 2020, provando a resiliência do seu modelo de negócios”, afirmam.

Antecipando-se à pergunta óbvia deste momento, o trio reconhece que o impacto do coronavírus nos números do primeiro trimestre foi pequeno, e que o pior ainda está por vir. Mas o BTG Pactual destaca o contínuo aumento das margens de lucro, mesmo diante da bem provável queda de receitas.

Margens

Isso foi visto, novamente, nos balanços do primeiro trimestre. O banco observa que a margem líquida da TIM cresceu 312 pontos-base, na comparação com um ano atrás; a Claro avançou 150 pontos-base, e a Vivo, 121 pontos.

“Nos anos recentes, mesmo quando o crescimento da receita foi modesto, as operadoras elevaram um bocado sua margem de ebitda”, dizem os analistas. Nos últimos cinco anos, acrescentam, a TIM ampliou essa margem em 1.023 pontos-base; a Claro, 815 pontos; e a TIM, 532 pontos.

O BTG Pactual afirma que, mesmo com o inevitável impacto da pandemia na receita e nas margens das operadoras, diversas forças contribuem para a ampliação das margens, como a queda do custo de aquisição de clientes, o aumento dos serviços digitais, como a recarga de celulares pré-pagos.

Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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