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Top pick dos analistas, JBS é a melhor opção contra a pressão do coronavírus na Bolsa

26 mar 2020, 12:51 - atualizado em 26 mar 2020, 12:54
jbs
A empresa frigorífica reportou crescimento de 67,2% no Ebitda ajustado do trimestre (Imagem: REUTERS/Ueslei Marcelino)

Os analistas foram da mesma opinião quanto aos números reportados pela JBS (JBSS3) ontem (25). Betina Roxo, analista de Commodities da XP Investimentos, destacou que os números vieram fortes no quarto trimestre de 2019, principalmente pelo desempenho da Seara e pela operação de suínos da companhia nos Estados Unidos.

O Credit Suisse mencionou o Ebitda ajustado de R$ 5,7 bilhões, que cresceu 67,2% em relação aos últimos três meses de 2018.

“Apesar de ter vindo levemente abaixo das nossas expectativas, vemos que o resultado é sólido, tendo registrado expansão de margens em todos os segmentos e uma boa geração de fluxo de caixa livre”, afirmaram Victor Saragiotto e Felipe Vieira, da equipe de análise do banco.

Saragiotto e Vieira disseram que o primeiro trimestre de 2020 será de dificuldades para a empresa frigorífica, mas continuam enxergando um risco-retorno atrativo para o papel em razão da posição de liderança da JBS no mercado global de proteína e de sua diversificação geográfica.

“Permanecemos construtivos em relação ao ativo, visto que é uma das companhias mais atrativas no momento e o melhor veículo sob nossa cobertura do setor alimentício para navegar na volatilidade do período”, completaram os analistas.

Top pick

O BTG Pactual (BPAC11), em relatório divulgado nesta quinta-feira (26), escolheu a JBS como top pick entre as empresas de alimentos e bebidas. Apesar de ter apresentado dados mais fracos no mercado doméstico pelo segmento de carne bovina, o cenário permanece favorável à companhia.

“A recente depreciação do real, uma demanda relativamente inelástica em meio às turbulências dos mercados globais e a boa fase vista em todas as divisões devem permitir que os resultados operacionais da JBS continuem subindo em 2020”, defenderam Thiago Duarte e Henrique Brustolin, que assinam o documento do banco.

Recomendações

A XP e o BTG reiteram recomendação de compra para a ação da frigorífica, com preços-alvos de, respectivamente, R$ 39 e R$ 35.

A recomendação do Credit Suisse é de outperform (desempenho acima da média do mercado), com preço-alvo de R$ 40.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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