Ibovespa Totvs (TOTS3) dispara 7% após 3T23; ação é ‘porto seguro’ e ainda pode saltar 36%
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A Totvs (TOTS3) liderava a ponta positiva do Ibovespa (IBOV) nesta quarta-feira (8), após reportar bons resultados no terceiro trimestre (3T23), segundo analistas. Às 12h30, as ações saltavam 7,42%, cotadas a R$ 30,82.
A empresa de softwares quase triplicou o lucro líquido no período — avanço de 187,4% na comparação anual –, somando R$ 427,7 milhões. Além disso, a receita e o Ebitda ajustado tiveram crescimentos de 18% cada, a R$ 1,15 bilhões e R$ 295 milhões.
“Os resultados foram fortes em todos os sentidos, uma vez que as três dimensões de negócios mostraram tendências sólidas. No entanto, destacamos o segmento Techfin, que foi ajudado pela forte produção de crédito e pelo funding mais eficiente”, avaliam Felipe Cheng e Cesar Davanco, do Santander.
Bernardo Guttmann e Marco Nardini, da XP, destacam ainda que a aceleração da business performance também foi uma surpresa positiva.
Os analistas ainda acreditam que os resultados do trimestre podem desencadear potenciais revisões para cima nos próximos lucros.
O Santander tem recomendação outperform para TOTS3 — desempenho acima da média do mercado –, com preço-alvo em R$ 35. Já a XP reitera a indicação de compra, com alvo em R$ 39, pois o “forte crescimento e natureza defensiva tornam-na uma oportunidade de investimento atrativa”. “Tem se mostrado um porto seguro”, dizem.
Os destaques da Totvs no 3T23
Como a principal surpresa positiva da Totvs no trimestre, a Techfin teve receita líquida de custo de captação de R$ 98 milhões — alta de 35% no ano. Os resultados foram impulsionados pela forte produção de crédito de R$ 2,9 bilhões; duration superior; e captação mais eficiente.
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Do lado da rentabilidade, o Ebitda de R$ 24 milhões do segmento cresceu 31%, implicando uma margem sólida de 24,7%.
Em business performance, a Totvs reportou receita de R$ 115 milhões, alta de 39%. A adição de ARR nominal continua a um ritmo sólido de R$ 26 milhões, impulsionada por iniciativas de venda cruzada. Do lado da rentabilidade, o Ebitda foi de R$ 7 milhões, com margem de 6%.
Por fim, do lado de gestão, a receita cresceu 16,4%, estimulada pelas receitas recorrentes e não recorrentes, que cresceram 17,5% e 10,4%. O faturamento recorrente anual (ARR) atingiu R$ 4,1 bilhões.
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