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Tradings tentam colar na soja a ‘historinha’ do Mississipi; no BR, câmbio no radar

25 out 2022, 7:53 - atualizado em 25 out 2022, 8:08
Repetição da alta do dólar pode atrair compradores ao Brasil (Imagem: REUTERS)

Há uma tentativa explícita de fazer a soja subir na bolsa Chicago (CBOT, do inglês) apenas por conta das dificuldades de escoamento pela baixa vazão do Rio Mississipi. Mas é enganosa e de efeito de curtíssimo prazo, se que conseguirá efeito.

A logística está de fato comprometida depois da seca, por onde sai boa parte do grão americano, só que já vem de pelo menos três semanas, e, nesse tempo, o USDA reportou que na semana até dia 20 o país exportou mais de 800 mil toneladas acima do teto previsto pelos agentes, de 2 milhões/t.

Ontem, os fundos não entraram nessa das tradings. Nesta terça (25), a mesma tentativa se esboçava, mas sem força.

Às 7h55 (Brasília), a commodity está raso mais 0,04%, com o bushel do mês que vem a US$ 13,72.

Nas condições do tempo bom nos EUA para a colheita acelerada, plantio no Brasil também de vento em popa, demanda chinesa sem explodir e interesse global posto à prova pelo fantasma da recessão, os US$ 14 está distante.

Vale lembrar que o reporte do governo americano de apoio dos embarques não deu impulso ao grão, porque os compradores estão se aproveitando dos preços baixos e formando estoques, e não necessariamente porque há demanda suficiente para eles.

Câmbio

Enquanto isso, no Brasil, o mercado fica de olho no dólar.

Se repetir a alta da véspera, de 3% (R$ 5,30), pode ajudar algumas vendas da safra velha que ainda resta nos armazéns.

Real pressionado é fator relevante para os importadores, tornando os produtos mais baratos pelo câmbio.

É uma oportunidade de negócios nos portos que pode ser interessante para o produtor brasileiro.

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Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
giovanni.lorenzon@moneytimes.com.br
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