Internacional

Trégua comercial impulsiona moral dos investidores alemães a máxima desde 2015

21 jan 2020, 10:10 - atualizado em 21 jan 2020, 10:10
Alemanha Berlim Europa Turismo
Sentimento econômico entre os investidores alemães aumentou para 26,7 pontos, ante 10,7 em dezembro (Imagem: Unsplash/@vradenburg)

O clima entre os investidores alemães registrou seu nível mais forte desde meados de 2015 em janeiro devido à esperança de que a maior economia da Europa possa não estar tão prejudicada pelas tensões comerciais como se pensava anteriormente, mostrou uma pesquisa nesta terça-feira.

O instituto de pesquisa ZEW disse que sua pesquisa mensal mostrou que o sentimento econômico entre os investidores aumentou para 26,7 pontos, ante 10,7 em dezembro. Essa foi a maior leitura desde julho de 2015, superando a previsão de 15,0 pontos.

Um indicador separado que mede a avaliação dos investidores sobre as condições atuais da economia melhorou para -9,5 pontos, de -19,9 no mês anterior. Analistas previam uma leitura de -13,5.

Bandeira da Alemanha
Um indicador separado que mede a avaliação dos investidores sobre as condições atuais da economia melhorou para -9,5 pontos, de -19,9 no mês anterior (Imagem: Pixabay)

O presidente do ZEW, Achim Wambach, disse que o melhor humor entre os investidores se deve principalmente ao recente alívio da disputa comercial entre os Estados Unidos e a China na semana passada. O conflito afetou o crescimento global e aumentou a incerteza nos negócios.

Washington e Pequim chegaram a uma trégua em sua guerra comercial de 18 meses, com o acordo inicial exigindo que a China compre mais bens e serviços dos EUA.

“Isso gera a esperança de que os efeitos negativos da disputa comercial sobre a economia alemã sejam menos pronunciados do que se pensava”, disse Wambach.

Mas, enquanto as perspectivas econômicas da Alemanha melhoraram, ainda é esperado que o crescimento permaneça abaixo da média, acrescentou.

O crescimento do Produto Interno Bruto alemão no ano passado diminuiu para 0,6%, o mais fraco desde 2013, uma vez que as indústrias dependentes de exportação foram atingidas pelas disputas comerciais e menos demanda externa.

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