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Trigo/Rússia: produção e forte exportação reduzem temor de crise alimentar global

01 jul 2022, 10:13 - atualizado em 01 jul 2022, 10:13
Trigo Ucrânia
O país deve produzir uma safra recorde do cereal e, apesar da cautela do mercado nas negociações, conseguiu manter fluidez em suas exportações de grãos (Imagem: REUTERS/Edgar Su)

O clima favorável e a corrida de navios russos pelo Mar Negro diminuíram os preços do trigo na Bolsa de Chicago (CBOT, na sigla em inglês) e se tornaram um sinal positivo para os países vulneráveis, que lutam com o aumento dos custos dos alimentos.

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O país deve produzir uma safra recorde do cereal e, apesar da cautela do mercado nas negociações, conseguiu manter fluidez em suas exportações de grãos.

A Rússia deve colher uma safra de trigo de 83,5 milhões de toneladas, segundo a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO). “O mundo precisa do trigo russo e os russos precisam vender esse trigo. É apenas uma questão de preço”, afirmou Andrey Sizov, diretor da SovEcon, consultoria agrícola voltada aos mercados de grãos do Mar Negro.

A combinação certa de sol e chuva nos Estados Unidos, Europa e Austrália também aumentou as esperanças de que as colheitas do fim do verão sejam abundantes para o trigo, o que deve ajudar a equilibrar as quantidades do cereal ucraniano que não puderam sair do país em virtude dos combates e do bloqueio naval russo.

Na Austrália, outro grande produtor de trigo, espera-se que a colheita aumente para 36,3 milhões de toneladas no atual ano comercial, ante 33,3 milhões de toneladas na temporada 2020/21, de acordo com o Departamento de Agricultura, Água e Meio Ambiente do país.

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Os preços de referência do trigo na CBOT ainda estão mais altos do que eram antes da guerra, mas a desaceleração recente alimenta a esperança de que os contratos retornem ao mesmo nível do início deste ano.

Mesmo assim, analistas não esperam que os preços do trigo retornem aos níveis pré-pandêmicos tão cedo. A forte demanda provavelmente continuará, já que os consumidores, pressionados pela desaceleração das economias e pela inflação, preferem grãos a carnes.

Fonte: Dow Jones Newswires.

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