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Triunfo perde negócio de R$ 169,5 milhões, com rescisão de venda de Tijoá e CSE

05 jan 2021, 12:53 - atualizado em 05 jan 2021, 12:53
Triunfo
Novela: Triunfo pôs empresas à venda, após ser atingida pela Operação Lava Jato (Imagem: Divulgação/Triunfo)

Após um ano e quatro meses de impasses, foi cancelada a venda da Tijoá Participações e Investimentos e da CSE Centro de Soluções Estratégicas pela Triunfo Participações (TPIS3) à BlackRock, uma das maiores empresas de private equity do mundo.

Com isso, a Triunfo perde um negócio estimado em R$ 169,5 milhões. O cancelamento do acordo foi atribuído ao não cumprimento das condições previamente acordadas para sua conclusão.

A novela da venda da Tijoá e da CSE começou em março de 2017, quando a Triunfo anunciou que iria se desfazer de quatro empresas para reequilibrar suas finanças, abaladas desde que entrou no radar da Operação Lava Jato, em novembro de 2016.

Naquela ocasião, a Polícia Federal cumpriu mandados de busca e apreensão na sede da Triunfo, em São Paulo, e de sua controlada Econorte, concessionária de rodovias sediada em Curitiba. Na época, o Ministério Público do Paraná acusou a Econorte de depositar R$ 1 bilhão para um operador financeiro que intermediava contratos com o governo.

O contrato de venda de Tijoá e da CSE só foi assinado em agosto de 2019, com uma afiliada da BlackRock Global Energy Fund. Um ano depois, um novo contrato de venda foi anunciado.

O cancelamento do acordo potencializa a queda das ações da Triunfo nesta terça-feira (5), em que o mercado já está de mau humor. Às 12h50, seus papéis recuavam 1,77% e eram cotados a R$ 2,22. No mesmo instante, o Ibovespa recuava 1,12% para os 117.521 pontos.

Veja o fato relevante da Triunfo.

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Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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