Internacional

Trump anuncia a suspensão de sanções contra a Turquia

23 out 2019, 16:33 - atualizado em 23 out 2019, 16:33
Donald Trump
De acordo com o presidente norte-americano, sua decisão de remover as forças americanas foi fundamental para levar o acordo a bom termo (Imagem: REUTERS/Kevin Lamarque)

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou, nesta quarta-feira (23), que determinou a suspensão de sanções aplicadas contra a Turquia. Segundo ele, a medida foi estabelecida depois que o governo turco prometeu que cumprirá um “cessar fogo” permanente ao longo da fronteira com a Síria, encerrando dessa forma a ofensiva turca na área depois que os Estados Unidos retiraram suas tropas da região.

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Em um evento na sala de recepção diplomática da Casa Branca, Trump também defendeu a política externa atual dos Estados Unidos, afirmando que as tropas americanas foram retiradas de uma região onde elas não deveriam estar envolvidas.

De acordo com o presidente norte-americano, sua decisão de remover as forças americanas – embora criticada por políticos republicanos e democratas – foi fundamental para levar o acordo a bom termo.

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Culpa

O presidente disse que os Estados Unidos assumem a culpa e o crédito pela decisão. “Esse foi um resultado criado por nós, Estados Unidos, e mais ninguém, nenhuma outra nação”, afirmou. “Estamos dispostos a assumir a culpa e também a receber crédito; isso é algo que eles [os políticos] tentam fazer há muitas e muitas décadas”, acrescentou.

Para o presidente Trump, a palavra “permanente” suscita questionamentos. “A palavra permanente naquela parte do mundo se assemelha a algo questionável”, disse. Ele afirmou, porém, que se a Turquia não cumprir suas obrigações de proteger minorias étnicas e religiosas, as sanções serão reimpostas.

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Retirada

Trump anunciou em 6 de outubro que as tropas dos EUA se retirariam do norte da Síria. Os legisladores o acusaram de abandonar as forças curdas, que eram aliadas-chave na luta dos EUA contra os grupos militantes islâmicos. A Turquia argumenta, por outro lado, que os combatentes curdos são terroristas.

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agencia.brasil@moneytimes.com.br