Internacional

Trump eleva tarifas de produtos chineses e onera famílias norte-americanas

10 maio 2019, 20:37 - atualizado em 10 maio 2019, 20:37
Tarifas começam a ser incididas nesta sexta-feira (10); repasse do custo às famílias é em media US$ 490,00

O presidente norte-americano Donald Trump afirmou em tom irônico que as negociações com a China permanecem “de maneira muito agradável, sem necessidade de pressa” porque agora o país asiático será taxado em 25% de US$ 250 bilhões em produtos e serviços enviados aos EUA, totalizando US$ 62,5 bilhões.

O mandatário dos EUA declarou ainda que poderá haver incidência de tarifas comerciais em mais US$ 325 bilhões. Trump ressaltou o descompasso entre as balanças comerciais como justificativa para a possível imposição de maiores impostos.

Estudo da Oxford Economics estima que a imposição das novas tarifas de Trump custará cerca de US$ 490,00 a cada família norte-americana, via efeito multiplicador. No pior cenário, o ônus poderia chegar a US$ 800,00 – conforme apurado pela reportagem da CNBC.

O salário nos EUA é medido por hora, a base federal é de US$ 7,50 – conforme informação pública do Departamento de Trabalho, porém varia de estado para estado. O mais baixo é no Novo México (igual a base federal, de US$ 7,50) e o mais alto fica no Distrito de Columbia, cerca de US$ 13,25 por hora – pelos dados de março. O local é a sede de Washington, capital federal do país.

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Graduado em Ciências Econômicas pela USP, tendo cursado mestrado em Ciências Humanas e em Economia na UFABC, Valter Outeiro acumulou anos de vivência no mercado financeiro através de passagens nas áreas de estratégia de investimentos dentro de private banks, em multinacionais produtoras de índices de ações e em redações de jornalismo econômico.
valter.silveira@moneytimes.com.br
Graduado em Ciências Econômicas pela USP, tendo cursado mestrado em Ciências Humanas e em Economia na UFABC, Valter Outeiro acumulou anos de vivência no mercado financeiro através de passagens nas áreas de estratégia de investimentos dentro de private banks, em multinacionais produtoras de índices de ações e em redações de jornalismo econômico.